Centro do Rio: O Bom e o Mau

Ou, o Bem e o Mal O debate sobre o futuro do Buraco do Lume, no Centro do Rio, ganhou força após o lançamento de uma campanha contra a construção de um condomínio no local. A proposta, duramente criticada por movimentos sociais e parlamentares, é vista como um risco para a preservação do espaço histórico e simbólico da cidade, que há décadas funciona como palco de manifestações políticas e culturais. A mobilização busca impedir que o interesse imobiliário se sobreponha ao direito coletivo de manter áreas públicas vivas e acessíveis à população. Não há qualquer justificativa plausível para transformar um espaço de referência em mais um empreendimento privado. O Lume  simboliza resistência, memória coletiva e vida pública em uma cidade que já sofre com a falta de áreas de encontro e expressão. Avançar com esse projeto seria uma afronta ao(Leia mais)

Buraco do Lume: da praça do povo ao espigão da especulação

O anúncio publicado no O Globo desta quarta-feira de que o “Buraco do Lume” — tradicionalmente parte da Praça Mário Lago, usada coletivamente ao longo de décadas — dará lugar ao maior residencial do programa Reviver Centro, com 720 apartamentos, confirma um movimento persistente de apropriação do espaço público em prol de interesses imobiliários. Esse terreno era de propriedade governamental na origem como toda a área resultante do desmonte do Morro do Castelo no início dos anos 1920. A análise dos projetos de urbanização para o local mostra que havia a intenção de deixá-lo livre unido a áreas vizinhas situadas entre o Largo da Carioca e a Praça XV de novembro, inclusive o trecho onde foi construído o Terminal-Garagem Menezes Cortes, lá previstos uma praça e garagem subterrânea. Com as mudanças ao longo de um século, o vai-e-vem entre proprietários,(Leia mais)

Sempre o Gabarito: em breve no jardim público

E o gabarito chega ao Jardim de Alah. Área pública livre conceitual e legalmente, admitiria exceções por necessidade imperiosa. É evidente que o projeto previsto para o local não se enquadra em nenhum dos casos de ocupação parcial ou temporária a ser tolerado. Diante da cegueira proposital do sr. Prefeito e de seus asseclas, e da inexplicável decisão do TJ-RJ ao se arvorar de urbanista, cabe apenas uma palavra: desfaçatez. Urbe CaRioca Obras de revitalização do Jardim de Alah começam nesta quarta após aval do TJ-RJ Diário do Rio – Link original A decisão mantém a sentença de primeira instância e dá permissão para a concessionária Rio+Verde iniciar os trabalhos Mesmo cercada por protestos, ações judiciais e desconfiança pública, as obras de revitalização do Jardim de Alah, na divisa dos bairros de Ipanema e Leblon, começam oficialmente nesta quarta-feira (25/06).(Leia mais)

Lá vem ele de novo: Sempre o Gabarito

Mais uma vez vende-se o inexistente para aumentar gabaritos existentes fixados por lei urbanística. Mais uma vez os conceitos do Plano Piloto para a Baixada de Jacarepaguá são desconsiderados. Ironia das ironias, aumenta-se a população para levar mais demanda ao tráfego, sob a justificativa de melhorar as condições do tráfego. Cogita-se mudar o BRT para VLT, trocar as letrinhas da sopa duvidosa que custou muitos recursos públicos “pra olimpíada”, provou-se ineficaz, e será substituído pelo trenzinho elétrico, brinquedo dos governantes que não configura transporte de massa. Ah, Rio de Janeiro, o que seria de ti não fossem as montanhas e o mar… Urbe CaRioca Mais de um milhão de metros quadrados: projeto para novo parque temático prevê melhorias no trânsito da Barra Ideia foi concebida pelo Grupo Rock World, promotor do Rock in Rio e do festival The Town, em(Leia mais)

Sempre o gabarito: velhas novidades

Uma disputa silenciosa — mas feroz — tomou conta dos bastidores da política de urbanismo carioca. Em meio à aprovação da nova Lei dos Puxadinhos, uma única emenda conseguiu desagradar o prefeito Eduardo Paes a ponto de ser vetada: a autorização para construir um espigão de 30 andares em terreno originalmente reservado para escola ou creche, na Barra da Tijuca. Proposta pelo veterano vereador Jorge Felippe, o “jabuti” causou confusão até entre aliados e reacendeu o debate sobre os limites da negociação política no Legislativo municipal. O veto, anunciado por Paes em um grupo de mensagens com vereadores, revela um jogo de forças onde até a minoria tem poder para mandar — e onde a pressão por aprovações compromete, mais uma vez, o planejamento urbano da cidade. A desfaçatez do prefeito e dos vereadores é ilimitada. Mais-Valia, Mais-Valerá, Jardim de(Leia mais)

Sempre o Gabarito: de novo no Sambódromo

O Prefeito do Rio pretende executar mais um projeto urbanístico que envolve a demolição de um elevado – o que fica ao lado do Sambódromo, transformado em uma via expressa ao nível do solo – e mudar as regras para ocupação do solo ao longo dessa, como exposto no vídeo o publicado pelo Rioetc. Voltamos ao “Sempre o Gabarito”. O que pensa a respeito o leitor deste Urbe CaRioca?

Sempre o gabarito. Agora travestido de Metrô

Prefeito do Rio quer negociar com o estado a liberação de potencial construtivo para financiar a Linha 6. Em troca, pede integração do Jaé com Riocard e gestão dos trens urbanos na capital. Mas vale questionar: Não fez o BRT ? Qual o trajetória? É de superfície? No mesmo lugar do BRT? Urbe CaRioca   Paes propõe apoio para linha seis do metrô ,expansão da Linha 4 até o Recreio e quer assumir trens da SuperVia no Rio Por O Globo — Link original O prefeito Eduardo Paes afirmou, em suas redes sociais, que encaminhou ao secretário estadual de Transportes, Washington Reis, a posição favorável à expansão do metrô do Rio, com a criação da linha seis que ligaria Barra, Jacarepaguá e a Zona Norte; e a expansão da Linha 4 até o Recreio. “Para tal, a prefeitura do Rio(Leia mais)

O complexo de vira-lata ataca a Zona Portuária

Enquanto o Centro do Rio – que se pretende Reviver – caminha a passos de cágado à custa do bolso dos cariocas (isenções de impostos) e da liberação de gabaritos na Zona Sul (andares e áreas de construção a mais, lei perniciosa que contraria as leis), a novidade é o projeto batizado de Mata Maravilha, o que só a psicologia explica. Em primeiro lugar não há mais quase o que matar no Rio de Janeiro em termos de leis urbanísticas. Que o digam a eterna mais-valia, o projeto que destruirá o Jardim de Alah ao invés de recuperá-lo, o patrimônio histórico largado, sem piedade, ao destino final: a morte em escombros e pó. Restam as pessoas, à mercê de balas perdidas, motoristas, motociclistas e ciclistas irresponsáveis. É impossível ver o desenho de duas torres de 70 andares coloridas de verde(Leia mais)

Buraco do Lume ou dos cariocas?, de Roberto Anderson

Reproduzimos mais uma opinião sobre a proposta de erquguer uma torre no torre no terreno conhecido como “Buraco do Lume”, objeto já de várias postagens neste blog. Agora, o arquiteto Roberto Anderson apresenta a sua visão e um histórico sobre a origem do imóvel e os seus diversos proprietários, o que aponta para um único destino adequado: ser um espaço vazio, arborizado, transitável no Centro do Rio e disponível para todos os cariocas. O autor acredita que ‘com a absurda lei do gabarito livre, de iniciativa do Prefeito Eduardo Paes, e que visa emular naquela área os arranha-céus de Manhattan, o céu é o limite para qualquer edificação que porventura substitua as árvores lá existentes’ Urbe CaRioca Buraco do Lume ou dos cariocas? Por Roberto Anderson – Diário do Rio Link original Nos últimos meses, uma série de artigos têm(Leia mais)

Prefeito encherá o Buraco do Lume. E bolsos.

Curiosamente, há um século os prefeitos quiseram acabar com os cortiços que havia no Centro do Rio. Para acabar com a insalubridade, diziam uns, para liberar terrenos ao que um dia se chamaria indústria imobiliária  – a palavra especulação deprecia o setor como um todo, não é o caso. Seria impossível prever que o atual prefeito, em quarto mandato, cria de César Maia, justamente o que promoveu os programas Rio-Cidade, Morar Carioca, Novas Alternativas e Favela-Bairro, além de impedir a famigerada mais-valia em suas gestões, vetar o primeiro PEU-Vargens pernicioso e impedir que licenciamento de obras e demolição do patrimônio histórico ficassem sob a mesma batuta, fizesse o oposto do que acertadamente realizou o criador da criatura de chapéu Panamá. É o que comprovam inúmeros atos em desfavor do bom urbanismo ao longo dos últimos anos. Agora, segundo o Diário(Leia mais)

A praça vai virar edifício? Buraco do Lume deve dar lugar a Espigão no Centro

Mais uma vez, assistimos abismados cenas de descaso pela cidade que já foi chamada de Maravilhosa.  Após reconhecer o Buraco do Lume, no Centro, em 2020, como patrimônio do estado, questiona-se, agora se a praça vai virar edifício. O mercado imobiliário dá indícios de que pode ter vencido os preservacionistas e o Centro pode ganhar mega edifício residencial no seu ponto mais privilegiado, em zona de “gabarito livre” Urbe CaRioca Hoje arborizado, Buraco do Lume deve dar lugar a Espigão no Centro A praça vai virar edifício? O mercado imobiliário dá indícios de que pode ter vencido os preservacionistas e o Centro pode ganhar mega edifício residencial no seu ponto mais privilegiado, em zona de “gabarito livre” Por Quintino Gomes Freire – Diário do Rio Link original O Buraco do Lume, no Centro do Rio de Janeiro, junto à Praça(Leia mais)