Artigo – A ELITIZAÇÃO DA PAISAGEM PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE, de Antonio Guedes

Sobre a Marina da Glória, equipamento urbano público da Cidade do Rio de Janeiro localizado no Parque do Flamengo, publicamos em 14/08/2014, também de Antonio Carlos Cardoso Guedes* o artigo MARINA DA GLÓRIA, SANEAMENTO E OLIMPÍADAS – CARTA AO PREFEITO E OUTRAS AUTORIDADES. Além das inúmeras outras postagens sobre o tema na ocasião em que se pretendia construir um complexo comercial de grande porte na área – uma das “pontas” do triângulo da EBX – em 01/10 divulgamos MARINA DA GLÓRIA, O RETORNO – CARTA DA ASSUMA PARA O IPHAN AGOSTO/2014e, mais recentemente, MARINA VOLTOU. A DA ENSEADA. DA GLÓRIA. NO RIO. DE JANEIRO, em 04/12/2014. Em novo artigo o autor mais uma vez traz ponderações e preocupações em função de novo projeto para a Enseada da Glória, no Parque do Flamengo, aprovado pelo IPHAN conforme noticiado pela grande imprensa. Boa(Leia mais)

Artigo: O CINEMA E AS ORQUÍDEAS, de Cleia Schiavo Weyrauch

Leblon, Rio de Janeiro – Foto: O Globo Publicamos várias análises sobre o ocaso e o caso Cinema Leblon. Para conhece-los, basta usar os marcadores “Cinemas”, “Leblon”, “Demolição”, “Tombamento”, “Patrimônio Cultural”, e “APAC”, entre outros. Em O Cinema e as Orquídeas, a autora nos presenteia com mais um texto: nele lança um olhar verdadeiro e poético sobre a provável demolição do prédio singelo que ainda marca a paisagem do bairro e contribui para a vida urbana mais saudável.Em contrapartida à devastação do parque ecológico e ao destombamento do cinema, Cleia Schiavo traça paralelos e nos recorda de ações positivas para cidade, justamente trazendo a natureza para a paisagem urbana. Boa leitura. Urbe CaRioca Cinema Leblon – Avenida Ataulfo de Paiva nº 880 – LeblonImagem: Internet O cinema e as orquídeas Cleia Schiavo Weyrauch * Em tempos de revolta urbana onde o(Leia mais)

MARINA VOLTOU. A DA ENSEADA. DA GLÓRIA. NO RIO. DE JANEIRO.

Esta notícia foi publicada na coluna Ancelmo Góis, jornal O Globo de 11/11/2014. Afirma que o IPHAN aprovou o projeto, que o conhecido colunista chama de “mais modesto”, naturalmente comparando-o ao “elefante” que há dois anos estava a caminho do Parque do Flamengo, bem cultural tombado da Cidade do Rio de Janeiro. De fato, em seguida sites de arquitetura e outros órgãos de imprensa informaram que o projeto do arquiteto Eduardo Mondolfo havia sido aprovado com ressalvas. Ao encerrar a nota com a expressão “…o mais importante, não afeta a vista do lugar”, o periódico, mais uma vez, apoia a ocupação daquele trecho do Parque do Flamengo, como fez no editorial de 11/03/2013 CEGUEIRA NA PREVENÇÃO, em contraponto ao artigo de nossa autoria intitulado LUGAR DE BARCO. Note-se que temas dessa natureza, tal e qual o caso do Campo de Golfe, também(Leia mais)

MARINA DA GLÓRIA, O RETORNO – CARTA DA ASSUMA PARA O IPHAN AGOSTO/2014

PARQUE DO FLAMENGO, RIO DE JANEIROEm primeiro plano, o parque integrado visualmente à Praça Paris, o Monumento aos Mortos na II Guerra e a pista de aeromodelismo. À esquerda, o terreno da Marina da Glória com edificações de apoio às atividades náuticas. Ao Fundo, Praia do Flamengo, Baía de Guanabara,  Morro Cara de Cão, Pão de Açúcar e Morro da Urca e Morro da Babilônia. À direita as construções dos bairros da Glória e Flamengo, com destaque para o prédio do Hotel Glória, inaugurado em 1922, antes propriedade da EBX/REX, recém-adquirido pela Acron AG. A imagem mostra com clareza a separação entre área urbana edificável – os bairros – e a área pública non-aedificandi, o Parque do Flamengo, bem de uso comum do povo. A Associação De Usuários da Marina da Glória – ASSUMA teve importante participação nos fortes movimentos da sociedade civil contrários ao(Leia mais)

SEMANA URBE CARIOCA 22/09/2014 a 26/09/2014 – GOLFE: VÍDEOS E IMAGENS IMPRESSIONANTES, METRÔ, e NOTÍCIAS SOBRE O QG DA PM QUE SERÁ PÓ

“AS MENTIRAS, EM 2010 Justificativas que nada justificam, e insistência em afirmar que o campo foi autorizado em gestão anterior: entretanto, o campo projetado na época seria menor e preservaria a faixa destinada ao Parque Ecológico. O fato resumiu-se ao cancelamento da rua (ato administrativo reversível) e não produziu efeitos, pois a lei vigente vedava a pretensão”. Trecho de O GOLFE NA URBE CARIOCA – VÍDEOS, FOTOS, MENTIRAS, VERDADES, E ALEGRIA   Publicações dos últimos 07 dias e textos mais lidos Os posts imediatamente anteriores; as declarações e imagens sobre a devastação da reserva ambiental sem justificativa; mais um artigo importante de Miguel Gonzalez sobre o Metrô – reproduzido do blog Metrô do Rio -, e os critérios para construir no terreno do antigo Quartel da PM na Rua Evaristo da Veiga, outra prova de que do ponto de vista(Leia mais)

UMA TORRE E UM PRÉDIO NO QUARTEL DOS BARBONOS

Sobrará só a Capela N. S. das Dores. O resto tombará literalmente. É impossível ‘baixar a guarda’ porque, segundo o governador a desistência de vender o QG da Polícia Militar deu-se porque “não teria mais tempo de fazer um novo prédio… decidiu suspender o contrato de aluguel do QG provisório… não tenho mais prazo para entregar um novo equipamento para o comando e não tinha cabimento deixar eles (sic) num prédio alugado”. Infelizmente, as mortes anunciadas tal como o caso do Parque Aquático e do Estádio de Atletismo, destombados, não podem ser descartadas. Trecho de QUARTEL DA PM: EM GUARDA! publicado neste blog em 08/08/2013 Iluchar Desmons – Panorama da Cidade do Rio de Janeiro tomado de Santo Antônio a voo de pássaro – 1854. Vista tomada do Morro de Santo Antônio, vendo-se o quartel da Rua dos Barbonos (atual Evaristo da Veiga), hoje quartel da polícia(Leia mais)

VIADUTO ENGENHEIRO FREYSSINET, NO RIO COMPRIDO – PELA DEMOLIÇÃO, OU…

UM BAIRRO, UMA AVENIDA, UM VIADUTO. NA URBE CARIOCA. Blog Rio Antigo Fotos A AVENIDA PAULO DE FRONTIN já foi um lugar aprazível. É o que mostram as fotografias de um Rio de Janeiro que não existe mais pelo menos desde os anos 1970, quando foi construído sobre ela o Viaduto Engenheiro Freyssinet, o popular Elevado da Paulo de Frontin. Um de seus pares, o Elevado da Perimetral, também não mais existe. Foi demolido como parte das obras de reurbanização da Zona Portuária do Rio de Janeiro, no escopo do projeto chamado Porto Maravilha. … A grande diferença entre a Perimetral e muitos outros elevados espalhados pela cidade é que aquele viadutopassava principalmente por locais de uso predominantemente industrial, transportes e serviços – fábricas, armazenagem e linhas férreas para distribuição de cargas na retroárea do Porto do Rio -, e comercial ao(Leia mais)

Artigo: MARINA DA GLÓRIA, SANEAMENTO E OLIMPÍADAS – CARTA AO PREFEITO E OUTRAS AUTORIDADES, de Antonio Guedes

Com a palavra, o CaRioca ENSEADA DA GLÓRIAFoto: Antonio Guedes, julho 2014 O projeto para ‘revitalização da Marina da Glória’ foi analisado em diversas postagens e artigos neste blog por ocasião da proposta então apresentada pela EBX-REX – um projeto impossível do empresário Eike Batista -, a qual não foi adiante por ferir os conceitos de ocupação do Parque do Flamengo – entre outras questões polêmicas de natureza jurídica e ambiental,. O tema retornou com a anunciada transferência da dita “concessão” para a empresa BR Marinas, como divulgado pela imprensa* e comentado aqui em NOTÍCIAS URBANO-CARIOCAS – VARANDAS, RUA DA CARIOCA, ZONA PORTUÁRIA, GOLFE, HOTÉIS E IAB, e MARINA DA GLÓRIA. Ainda reproduzimos artigo de Sonia Rabello AS NOVAS SUGESTÕES PARA A MARINA DA GLÓRIA, NO PARQUE DO FLAMENGO -, e sua análise sobre relatório elaborado pela Comissão Especial da Marina da Glória,(Leia mais)

Cinema Leblon reaberto e o dedo do Estado

  _Ué! O cinema está funcionando? Mas tinha fechado! _É, mas abriu… _Por que fechou? _(…Silêncio e dar de ombros). _Por que abriu? _Porque o prefeito mandou. Diálogo entre senhorzinho que passeava pelo  Leblon e um funcionário do cinema recém-aberto. Cinema Leblon, julho 2014 Foto: Urbe CaRioca O Grupo Severiano Ribeiro cumpriu a palavra. Após reunião entre ditos representantes de algumas instituições com o prefeito do Rio e este anunciar que interviria no caso – para evitar o encerramento da atividade deficitária, motivo alegado pelos proprietários – no último dia 17 o cinema reabriu as portas cerradas cerca de duas semanas antes (reportagem a respeito – Jornal O Globo, 08/07/2014). Depois do suposto aluguel para uma loja de roupas femininas, do espaço onde funciona o Cinema Leblon, como já explicado neste blog, os donos dispõem-se a manter a atividade em funcionamento(Leia mais)

SEMANA URBE CARIOCA 30/06/2014 a 04/07/2014 – POLUIÇÃO SONORA, PINTURA DOS ARCOS DA LAPA E O MISTÉRIO DO APITO

“Nos dois casos, apesar de reclamações dos moradores, fica patente a falta de fiscalização por parte da Prefeitura e de outras instituições competentes.  As tentativas de se recorrer às autoridades públicas para solucionar o problema foram fracassadas”. Trecho de Artigo: A POLUIÇÃO SONORA DOS EVENTOS PRIVADOS DURANTE A COPA, de Virgínia Totti Guimarães   CINEMA LEBLON – PORTAS FECHADAS, JULHO 2014Foto: Urbe CaRioca    Publicações dos últimos 07 dias e textos mais lidos Os posts imediatamente anteriores; o artigo de Virgínia Totti Guimarães sobre poluição sonora durante a Copa; uma aula sobre a conservação de monumentos históricos do Brasil-Colônia; e a CrôniCaRioca sobre o guarda e seus apitos. NOTA: Conforme divulgamos no 26/06 dia o Conselho de Patrimônio Cultural deu parecer contrário à proposta do Grupo Severiano Ribeiro de construir um prédio comercial sobre o prédio tombado onde funciona o Cinema(Leia mais)

OS ARCOS DA LAPA, A PINTURA E A CAL

UtilitáRio Em suas andanças e pesquisas na Urbe CaRioca o fotógrafo Guilherme Maia deparou-se com o trabalho noturno de operários que pintavam um dos símbolos da Cidade do Rio de Janeiro, os ARCOS DA LAPA, antes um aqueduto que foi “concluído em 1750 para trazer água das nascentes da Serra da Carioca para o Centro”, e “a partir de 1896 passou a servir de acesso à linha de bonde para o bairro de Santa Teresa” (Guia do Patrimônio Cultural Carioca). Arcos da LapaFoto: Guilherme Maia, junho 2014 Instigado pela brancura que sobressaía, em rápida conversa com os operários soube que a luminosidade levada ao monumento pela pintura nova devia-se à caiação. Um dos pintores reclamou que a cal “ardia à beça!”. O leitor do blog nos pergunta se a opção por caiar ao invés de pintar o antigo Aqueduto da(Leia mais)