Rio de Janeiro desafia as recomendações da OCDE sobre sustentabilidade e quer derrubar a floresta urbana de Camboatá, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello destaca, nesta semana, “com as mentes já distraídas e descontraídas pela folia”, três fatos significativos que agredirão mortal e moralmente o grau de sustentabilidade ambiental da Cidade do Rio: a demolição e a morte da Floresta de Camboatá, com suas 180 mil árvores, para construção de um hipotético autódromo de corridas de Fórmula 1 (e um enorme negócio imobiliário que o justifica). Vale a leitura ! Urbe CaRioca

Reflexos do tratamento indevido do lixo jogado nos rios e nas ruas

A Superintendência da Grande Tijuca registrou os reflexos do tratamento indevido do lixo jogado nos rios e nas ruas do bairro da Zona Norte do Rio. É cada vez mais importante que todos, sem exceção, se conscientizem e colaborem de forma constante em relação à questão do descarte adequado. Urbe CaRioca Confiram a nota divulgada pela Superintendência da Grande Tijuca nas redes sociais: “Um dos maiores problemas que enfrentamos é a questão do lixo jogado indevidamente nos rios e nas ruas da nossa região. A consequência é o entupimento das galerias e bueiros, provocando diversos pontos de alagamento nas ruas. Reparem na quantidade de garrafas pet que foram retiradas da galeria de águas pluviais que fica na Rua Conde de Bonfim esquina com Rua Leite de Abreu.”

Ruínas do antigo cinema Rio Palace, em Ramos, preocupam os moradores

Incansável defensor das demandas dos bairros da Zona Norte do Rio há anos, o geógrafo Hugo Costa relata, mais uma vez, o abandono e a falta de atenção das sucessivas gestões governamentais em relação à região. Desta vez, ruínas de um antigo cinema em Ramos preocupam moradores. O terreno onde ficava o imponente Rio Palace virou depósito de carros velhos e foi tomado pelo mato. A questão foi veiculada pela grande mídia, como reportagem apresentada no RJ TV. Como se trata de uma propriedade particular, a recuperação dependeria da iniciativa de empresas privadas, ou de desapropriação e ação objetiva por parte da Prefeitura. A segunda hipótese por certo é inviável, diante do quadro de abandono que a cidade inteira apresenta. Confiram na reportagem abaixo. Urbe CaRioca

Botafogo revive polêmicas imobiliárias por causa de miniunidades

No mês de dezembro de 2018, este site publicou o artigo “Câmara de Vereadores aprova novo Código de Obras do Rio“, o qual destacava novamente a permissão de apartamentos tipo quitinetes que haviam sido banidos da legislação urbanística do Rio de Janeiro na década de 1970. Embora possa haver pontos positivos a analisar, o assunto é sempre polêmico. A Associação de Moradores e Amigos de Botafogo (Amab), por exemplo, avalia  que as mudanças beneficiam apenas os empresários e prejudicarão os atuais moradores. “Em um bairro já saturado como o nosso, a infraestrutura não dá conta”, argumenta a presidente da Amab, Regina Chiaradia. No último domingo, dia 2, o jornal “O Globo”, publicou uma reportagem sobre a questão, reproduzida a seguir. Abaixo da reportagem, links para outras postagens neste espaço urbano-carioca a respeito. Boa leitura. Urbe CaRioca   Botafogo: Bairro revive polêmicas(Leia mais)

Lado ímpar da Avenida Niemeyer é non-aedificandi

Perante as leis urbanísticas da Cidade do Rio de Janeiro, o chamado oficialmente de ‘lado ímpar da Avenida Niemeyer’ é o lado da magnífica via sinuosa que costeia os morros do Vidigal e Dois Irmãos voltado para o mar. A restrição administrativa está no Decreto Nº 1.892 de 17 de novembro de 1978. Reportagem feita pelo “O Globo” noticia que a Prefeitura do Rio fez licitação para que área de 500 metros quadrados situada na Avenida Niemeyer, à beira-mar, seja ocupada. Lá está sendo montado um beach club privado. Segundo a matéria no local são permitidas estruturas temporárias. O dado causa estranheza. Ora, se na Área de Proteção Ambiental da Orla Marítima das Praias de Copacabana, Ipanema, Leblon, São Conrado e Barra da Tijuca criada pela Lei nº 1.272 de 06 de julho de 1988: não é permitido “qualquer tipo(Leia mais)

Projeto de Lei apresentado no COMPUR é diferente do proposto pela Prefeitura do Rio

O Fórum de Planejamento Urbano do Rio – grupo de trabalho formado por uma rede de organizações da sociedade civil – chama a atenção para as diferenças apontadas pela advogada Verônica Beck em relação ao Projeto de Lei Complementar 136/2019 que a Prefeitura do Rio apresentou ao COMPUR e à Câmara de Vereadores. O mesmo PLC com artigos diferentes em duas versões, conforme pode ser visto abaixo:   Confiram ! Urbe CaRioca Projeto de lei apresentado no COMPUR é diferente do proposto pela Prefeitura do Rio “No vídeo abaixo a advogada Verônica Beck explica que o PLC 136/2019 apresentado à Câmara de Vereadores em novembro de 2019, e que lá tramita, é diferente daquele apresentado no Conselho de Política Urbana – o COMPUR. O projeto de lei apresentado pelo Prefeito Crivella à CMRJ tem novos dispositivos e trechos à proposta original. E, mesmo aquela que foi apresentada ao(Leia mais)

Sobre o possível tombamento da Cobal de Botafogo

Nesta quarta-feira, dia 27, deputados estaduais deverão votar um projeto de lei para tombar a Cobal do Humaitá, na Zona Sul do Rio. Conforme noticiado neste blog, após algum tempo esquecidos, os imóveis da Cobal voltaram à berlinda. Recentemente foi anunciado  que o governo federal avalia se desfazer dos terrenos onde funcionam atualmente as unidades não só do Humaitá, mas também do Leblon. (Leia mais) O projeto representa o mau uso do instrumento (o tombamento). Dificulta projetos para revitalização do lugar. Por que não também a Cobal do Leblon? Melhor seria um bom projeto, sem gabaritos voltados para o mercado imobiliário. Urbe CaRioca Alerj deve votar tombamento da Cobal do Humaitá nesta quarta-feira Governo Federal avalia se desfazer do terreno, que pertence à Companhia Nacional de Abastecimento. Caso o projeto seja aprovado na Alerj, vai à sanção do governador Wilson Witzel.(Leia mais)

Relógio do Largo da Carioca – Boa notícia!

Uma boa notícia para quem passa pelo Largo da Carioca, no Centro do Rio de Janeiro. O relógio histórico do largo foi restaurado e agora toca uma música de hora em hora. A restauração que durou seis meses foi bancada pelo Condomínio do BNDES e custou R$ 388 mil. O trabalho incluiu reprodução de peças de ferro fundido, consertos na pedra e polimento das partes com ferrugem. Em meio a tantas denúncias de descaso e abandono com o nosso patrimônio, enfim um caso a ser comemorado.  Mais detalhes na matéria abaixo publicada pela Prefeitura do Rio. Urbe CaRioca Relógio histórico do Largo da Carioca é restaurado e volta a tocar música a cada hora Link original A Prefeitura do Rio de Janeiro, por intermédio da Gerência de Monumentos e Chafarizes, vinculada à Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Conservação, entregou aos moradores da Cidade(Leia mais)

UIA 2020 – Prefeitura do Rio abre inscrições para eventos culturais

Em 2020, o Rio de Janeiro será a primeira Capital Mundial de Arquitetura e sede do 27° Congresso Mundial de Arquitetos. Buscando ampliar a participação da população no calendário oficial, foi publicado no Diário Oficial do Município um convite para que propostas de eventos culturais ligados à arquitetura, ao urbanismo ou à discussão sobre as cidades do futuro sejam apresentadas. Confira ! Urbe CaRioca Rio Capital Mundial de Arquitetura: Prefeitura abre inscrições para eventos culturais Projetos serão analisados por subcomitê da programação do Rio 2020, que inclui também o Congresso Mundial de Arquitetura O Globo – 12/11/2019 Link original RIO — O Rio de Janeiro será no ano que vem a primeira Capital Mundial de Arquitetura e sede do 27° Congresso Mundial de Arquitetos. Para ampliar a participar da população no calendário oficial, foi publicado hoje no Diário Oficial do Município(Leia mais)

A Prefeitura do Rio cada vez controla menos o território, de Sérgio Magalhães

Ou, Plano Diretor para quê ? Análise precisa sobre leis urbanísticas e códigos casuísticos feitos sob medida para o mercado imobiliário e, em especial, para a Zona Sul do Rio de Janeiro, enquanto se discute, mais uma vez, um Plano Diretor que nada dirige. O artigo refere-se em especial ao Projeto de Lei Complementar nº 141/2019. Mais uma colcha de retalhos em tramitação na Câmara de Vereadores que, entre outras benesses urbanísticas perniciosas, prevê a liberação das encostas acima da cota +60.00m e até a cota +100.00m acima do nível do mar para construções, hoje locais restritos para proteção da paisagem e evitar-se o adensamento construtivo em áreas sujeitas a deslizamentos. Esse é apenas um dos itens abordados no referido PLC. A reportagem cujo link está abaixo do artigo menciona outros aspectos importantes e igualmente questionáveis. A pergunta se faz cada vez(Leia mais)

Lagoa da Tijuca agoniza !

Registros do biólogo Mario Moscatelli , um incansável defensor da despoluição – e controle da poluição – das praias, lagoas e rios cariocas. Confira o relato e as cenas absurdas gravadas na Lagoa da Tijuca. Urbe CaRioca “O que mais a acrescentar depois de tudo o que já foi dito, é tarefa difícil. Mais difícil é ver muitos dos que prometeram e não fizeram absolutamente nada quando puderam, ainda mandando e desmandando em cargos públicos e ou se preparando para as próximas eleições municipais. As leis ambientais até o momento não serviram para nada no que diz respeito a proteção do sistema lagunar de Jacarepaguá. Simplesmente é a terra de ninguém, onde as leis ambientais não existem, não pegam e os delinquentes que se beneficiam do extermínio e do ecocídio continuam deitando e rolando, sejam eles vips, miseráveis, públicos ou privados,(Leia mais)

Rio, dita Capital Mundial da Arquitetura, atropela, como de costume, sua legislação urbanística, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello destaca o envio pela Prefeitura do Rio à Câmara de Vereadores de um projeto de lei que altera os parâmetros de uso e ocupação do solo sem qualquer diagnóstico, estudos, demonstração de impactos ou submissão prévia ao Conselho de Política Urbana da Cidade – COMPUR. “Tudo com a rubrica dos vereadores eleitos. No Rio, dita Capital Mundial da Arquitetura 2020, é assim que a legislação urbanística é tocada, na base do chute?”, questiona. Vale a leitura ! Urbe CaRioca Rio, dita Capital Mundial da Arquitetura, atropela, como de costume, sua legislação urbanística Sonia Rabello E la nave va… Muito discurso, muitos seminários, muitas instituições de estudo e pesquisa na área de urbanismo e, ainda assim, a Prefeitura do Rio continua, incólume, com o seu(Leia mais)