
O caso do Palacete da Praça da República é mais um retrato da inércia e da falta de compromisso do poder público com a preservação do patrimônio histórico. Apesar de o imóvel ter sido cedido ao Iphan em 2012 para sediar o promissor Centro Nacional de Arqueologia, o projeto jamais saiu do papel. Em vez disso, a promessa se converteu em abandono, infiltrações, risco de incêndio e ameaças estruturais que o Ministério Público Federal alertou há anos — sem que medidas efetivas fossem tomadas. Agora, pressionado por determinação judicial, o Iphan realiza obras emergenciais mínimas, com a única finalidade de impedir o colapso até devolver o prédio à UFRJ. O que se vê não é um esforço de restauração, mas um paliativo para corrigir, às pressas, anos de descaso administrativo e negligência institucional. Desde o fim do prazo de 48(Leia mais)









