A Tirolesa – Notícia

O Jornal O Globo divulgou que, na próxima semana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deverá julgar a continuidade das polêmicas obras de instalação de uma tirolesa entre os morros do Pão de Açúcar e da Urca, no Rio de Janeiro. A construção do equipamento enfrenta disputa judicial desde 2023, com idas e vindas. Reproduzimos o teor, a quem interessar, sobre o inimaginável e inaceitável brinquedo. Urbe CaRioca Tirolesa do Pão de Açúcar: STJ vai decidir sobre continuidade de obras Construção de equipamento enfrenta disputa judicial desde 2023 Por Daniel Gullino – O Globo Link original O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve julgar na próxima semana a continuidade das obras de instalação de uma tirolesa entre os morros do Pão de Açúcar e da Urca, no Rio de Janeiro. O objetivo da obra é construir um equipamento de 755(Leia mais)

“Sol e Sombra”: A História Esquecida das Touradas no Rio de Janeiro, de Antônio Sá

Neste artigo, publicado originalmente no Diário do Rio, Antônio Sá, Fiscal de Rendas aposentado e Ex-Subsecretário de Assuntos Legislativos e Parlamentares do Município do Rio de Janeiro, aborda a investigação promovida pelo livro “Sol e Sombra: As Touradas no Rio de Janeiro”  sobre a tradição das touradas cariocas, que marcaram a cidade por séculos antes de serem proibidas em 1908. Urbe CaRioca  “Sol e Sombra”: A História Esquecida das Touradas no Rio de Janeiro Por Antônio Sá Diário do Rio – Link original Tendo em vista a pouca lembrança sobre a prática das touradas no Brasil, o livro “Sol e Sombra: As Touradas no Rio de Janeiro” (Editora Unesp, 288 páginas), dos pesquisadores Victor Andrade de Melo e Paulo Donadio, resgata essa tradição inusitada que marcou a capital brasileira por séculos. A obra preenche uma lacuna historiográfica, analisando a popularidade(Leia mais)

Cobal do Humaitá e Cobal do Leblon mais uma vez na berlinda

Projeto inclui a reforma das instalações estruturais, cobertura e parte elétrica, reparos no piso interno e nos estacionamentos, além da substituição dos gradis Cobal do Humaitá e Cobal do Leblon mais uma vez na berlinda. Há que ter toda a atenção. Para recordar, Sempre o Gabarito está à espreita. Urbe CaRioca A novela da Cobal do Humaitá e do Leblon: obras orçadas em R$4,2 milhões devem começar Por Ancelmo Gois e Fernanda Pontes – O Globo Link original Na semana passada, Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, estiveram na Cobal do Humaitá. Visitaram boxes e anunciaram o compromisso do governo federal com a revitalização tanto da unidade do Humaitá quanto da do Leblon, “como mercados de pequenos comerciantes e agricultores e espaço cultural,(Leia mais)

O cenário do vencedor do Oscar: cabe desapropriação? , de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello analisa o desejo do Prefeito da Cidade de adquirir – “comprar/desapropriar” – a casa da Urca, onde foi filmado o nosso queridinho do momento, o longa-metragem do nosso primeiro Oscar, “Ainda Estou Aqui”. Imediatamente, no impulso seguinte, o Prefeito ultrapassou a sua linha de desejo e, no mesmo dia, fez publicar, em edição extra do Diário Oficial, o Decreto número 55.729, no qual inicia a materialização do que pode ser um longo investimento público: o de transformar a casa onde foi filmado o vencedor brasileiro do Oscar em uma espécie de “museu do filme”. “Como? A que custo? Qual o projeto, ou o programa museológico?”, questiona. Urbe CaRioca A mídia do Rio anunciou, na última segunda-feira, três de março, o desejo do(Leia mais)

A Canetada: mais poder que Alah

Andréa Albuquerque G. Redondo O de Alah, o do Flamengo: análise e relato Os que acompanham este blog Urbe CaRioca conhecem a minha história profissional. Arquiteta da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Durante mais de três décadas trabalhei nos setores de licenciamento de obras civis particulares, participei da elaboração de leis urbanísticas, e atuei nos órgãos de proteção do Patrimônio Cultural edificado. No início da carreira limitava-me a analisar o potencial construtivo dos terrenos e aprovar a construção de edifícios, função a mim destinada. Orientada com a firmeza de Newton Machado, Luiz Carlos Velho e Vilma Muricy, entrei no mundo das leis que regem o uso do solo. Mais adiante, com Flávio Ferreira, Sérgio Magalhães, Luiz Paulo Conde, Evelyn Furquim Werneck Lima, André Zambelli, Sonia Rabello e dezenas de outros colegas, aprendi a olhar a cidade como um(Leia mais)

Pobre Jardim de Alah

Ontem publicamos o texto de André Decourt – Não só 130 árvores – sobre as construções que a Prefeitura aprovou para serem erguidas no Jardim de Alah, uma área pública, praça, espaço destinado a que população o usufrua. André menciona o artigo de Cora Rónai – Muito barulho para pouca árvore -, publicado no jornal O Globo do mesmo dia. Ao conhecer a opinião da respeitada jornalista, de imediato indaguei-me sobre qual seria a visão caso as construções fossem feitas na beira da Lagoa Rodrigo de Freitas, que lhe é tão cara, próximas do prédio onde mora, pois tombado o jardim também é. No caderno Opinião da mesma edição está o artigo de Franco Nascimento – Apenas Jardim de Alah – carregado de ironia e lugares comuns, tomados exclusivamente pela esperança de que que se resolva a questão social antiga(Leia mais)

Sobre o Jardim de Alah: Não só 130 árvores, de André Decourt

Dois artigos publicados no Jornal O Globo de hoje causam espécie. Ambos defendem a construção comercial que o Prefeito quer autorizar no espaço público denominado Jardim de Alah. O primeiro, do historiador Franco Nascimento, está nos textos de Opinião. O segundo, na coluna semanal de Cora Rónai. Ambos estão equivocados. Com o respeito devido aos articulistas, discordamos, pois há muito mais aspectos envolvidos, como temos apontado em várias postagens, que invalidam a proposta carregada de sofismas. Reproduzimos a réplica de André Decourt publicado em rede social, e os links para os dois artigos mencionados. Urbe CaRioca Não só 130 árvores Por André Decourt – Link original Cara Cora Rónai nos conhecemos desde 2003, desde os remotos tempos das redes sociais da pedra lascada, nesta vida concordo com você 99%, mas hoje será um desses 1% O projeto do Jardim de(Leia mais)

Sobre o Jardim de Alah: sem palavras

“Vejam abaixo a licença de obras expedida ontem, 25/02, pela Prefeitura para edificar dentro do Jardim de Alah. Aparentemente SEM MENÇÃO à AUTORIZAÇÃO DO IPHAN e do INEPAC. São 57 lojas só no Bloco A! São 8 blocos de edificações, e quase 18 mil m2 de cimento, seccionando o Jardim nas suas duas praças principais, que desaparecerão como tal. Sobra a área perto da praia, sujeita à draga que escava a areia, que continuará lá, SENDO PAGA PELA PREFEITURA, ao custo de vários MILHÕES por ano. O concessionário não tem qualquer responsabilidade pelo canal, pela sua limpeza, nem pelo seu fluxo regular de funcionamento, – custo este, o mais caro, que continuaremos pagando. Notem: não há nem inscrição de IPTU!” Sonia Rabello, professora e jurista

Abaixo-assinado: Os Moradores de Laranjeiras querem a Praça

A Associação de Amigos de Laranjeiras divulga abaixo-assinado contrário à instalação de uma banca de jornal na Praça Ben Gurion. Os moradores têm razão. Trata-se de um espaço pequeno com grande significado para o bairro e frequentadores. As bancas de jornal espalhadas pela cidade são, a maioria, prejudiciais ao ambiente urbano, à paisagem e ao trânsito de pedestres. Empacham a visão. Trambolhos exagerados inseridos nas ruas, fora de escala,  que ao longo dos anos tiveram suas dimensões aumentadas – inclusive a altura -, são lojas sobre as calçadas, em vez de equipamentos urbanos discretos para atividades de pequeno impacto, em tese  toleráveis. Urbe CaRioca Confira o abaixo-assinado aqui.

Rio, a cidade do “pagou, legalizou” e dos gabaritos altos, mas não de alto gabarito, de Antônio Sá

Este blog apelidou a Mais Valia, mecanismo pelo qual a Prefeitura aprova o ilegal mediante pagamento, de “A Eterna”. O Projeto de Lei Complementar nº 2/2025 e a análise do Ex-Subsecretário de Assuntos Legislativos e Parlamentares do Município do Rio de Janeiro Antônio Sá, comprova que a incoerência não tem fim. Já faz tempo que o Rio de Janeiro registrava os 40º da Fernanda Abreu. Estamos beirando os 60º. E o prefeito que se diz defensor do meio ambiente, continua a aumentar índices construtivos e gabaritos, a vender áreas verdes, parques, jardins e áreas públicas para a construção civil, o que agrava as condições climáticas que todos estamos sentindo na pele. Urbe CaRioca Rio, a cidade do “pagou, legalizou” e dos gabaritos altos, mas não de alto gabarito Por Antônio Sá – Diário do Rio Link original Enquanto o Rio(Leia mais)

Ruínas do Solar Visconde de São Lourenço, na Lapa, colocam moradores em risco

A lista do imóveis tombados e preservados (preservados apenas no nome), abandonados e em ruínas, é enorme. O artigo publicado no Diário do Rio e reproduzido a seguir, mostra apenas um exemplo. O debate da questão envolvendo o Solar Visconde de São Lourenço pelos defensores do patrimônio cultural é de longa data, refletindo, mais uma vez, o total descaso do poder público em relação aos bens tombados na Cidade do Rio. Confiram, ao final desta matéria, uma série de links que pontuam a história, a riqueza e o abandono deste bem. Urbe CaRioca Ruínas de antigo casarão do século 18 colocam moradores da Lapa em risco O prédio, tombado pelo Iphan há mais de 80 anos, sofre com a total falta de manutenção. Esta semana, parte de sua estrutura desabou, colocando em risco a segurança de quem passa pela região(Leia mais)