Amores, Marias, Marés Na cidade de São Luís do Maranhão, naquele longínquo ano de 1963, uma relação amorosa entre duas mulheres não fazia parte do imaginário coletivo. Seria algo impensável, e certamente sua revelação despertaria forte reprovação e censura. Maria Ellena, branca, 26 anos, professora de História e recém-casada com um aristocrata dominado pela mãe, é surpreendida por uma paixão avassaladora por Mariana, uma moça afrodescendente de 19 anos a quem ela está orientando para prestar vestibular para a Faculdade de História. Interessada na importante participação dos negros na construção da sua cidade, Mariana convence a professora a acompanhá-la em suas pesquisas sobre a saga dos seus ancestrais escravizados. De pele mais clara, por sucessivas miscigenações, mas mantendo os belos traços da sua ancestralidade negra, Mariana tem olhos castanho-claros – que herdou do pai, e que mudam de tom conforme(Leia mais)