Buraco do Lume – Por Brasiliano Vito Fico

Em continuidade ao post publicado nesta terça-feira, dia 10 de setembro, “Sempre o Gabarito – Buraco do Lume é a bola da vez”, sobre a questão do Executivo ter enviado à Câmara de Vereadores um Projeto de Lei Complementar revogando parâmetros construtivos para o terreno apelidado de “Buraco do Lume”, para autorizar a construção de um edifício comercial no mesmo, destacamos o artigo o geógrafo Brasiliano Vito Fico, com interessantes detalhes sobre a origem , registros e a história do “Buraco do Lume”. “A sua história é cercada de confusões, jogadas de mercado mal-sucedidas e um bocado de brigas entre prefeitura, bancos e os antigos donos”, cita o autor. Vale a leitura ! Urbe CaRioca Buraco do Lume – Por Brasiliano Vito Fico  Na última semana, os cariocas foram surpreendidos pelo envio à Câmara dos Vereadores de projeto de lei complementar 128/2019(Leia mais)

Sempre o Gabarito – Buraco do Lume é a bola da vez

A Zona Portuária tem edifícios comerciais e hotéis vazios, e implora por vitalidade e investimentos. A região da Baixada de Jacarepaguá (Barra da Tijuca, Jacarepaguá, e bairros adjacentes) está inundada de condomínios gigantescos com unidades residenciais sem compradores, e repleta de hotéis sem hóspedes. Em comum, o fato que todos foram empreendimentos “Pra Olimpíada”, que receberam incentivos dos governos da época no mínimo em dois aspectos: (1) o aumento expressivo dos índices construtivos antes vigentes (ampliação de gabaritos de altura, dimensões horizontais, taxa de ocupação e área total de edificação máxima, permitidos), e (2) diversos benefícios fiscais, ou, farta liberação de impostos representando recursos públicos que deixaram de ser arrecadados. Há inúmeras postagens neste site a respeito. Após o estranho novo (porém velho) Código de Edificações sancionado pelo prefeito, voltado unicamente para atender aos desejos do mercado imobiliário da Zona Sul,(Leia mais)

E a Roda-Gigante foi para a Zona Portuária do Rio!

Nesta semana foi noticiado que a roda-gigante “Rio Star”, que está sendo construída na Zona Portuária do Rio de Janeiro, já está com 75% de sua estrutura montada e, em breve, deverá ser inaugurada. O equipamento, que  chama a atenção de quem passa pela Via Binário e pelas ruas da região, promete ser uma grande atração turística, ocupando uma área de 2560 m² e medindo 88 metros. e com expectativa de receber um milhão de pessoas todos os anos. Em 2014, o empreendimento tinha como proposta de localização para a instalação a Enseada de Botafogo, na Zona Sul, próximo ao Morro do Pasmado. A Associação de Moradores e Amigos de Botafogo – AMAB, incansável na defesa do bairro, contrária à instalação naquele local, fez campanha a respeito nas rede sociais, obtendo grande apoio. Na época, este site Urbe CaRioca também criticou a pretensão inicial(Leia mais)

Largo do Boticário será enfim restaurado

Um dos ícones arquitetônicos e históricos do Rio de Janeiro, o encantador Largo do Boticário, no Cosme Velho, Zona Sul, ganhou a promessa da tão esperada revitalização, após anos de abandono. A resistente vila de casarões, cercada pela Mata Atlântica, e que preserva o sossego da década de 20 do século passado, época em que foi ocupado,  teve o seu destino definido recentemente. A rede Accorhotels comprou cinco das seis das casas que compõem o largo e pretender instalar ali um hostel. De acordo com o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), a empresa comprometeu-se em realizar a restauração completa do casario, tombado pelo estado em 1987, “respeitando as características do projeto original”, inclusive já tendo sido assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Largo do Boticário Ltda, empresa que representa os novos proprietários do “Conjunto Arquitetônico do(Leia mais)

Hotel Glória: o abandono visto de vários ângulos

Dando continuidade ao post “Ainda sob ruínas, Hotel Glória amarga expectativa por um plano de revitalização” , novas imagens do Hotel Glória. Em breve comentaremos as notícias recentes divulgadas na grande mídia sobre o fechamento dos hotéis ditos “olímpicos”.       Veja ainda: Após expansão de leitos para Olimpíada, crise leva 13 hotéis a fechar as portas no Rio Hotéis pedem socorro à Prefeitura do Rio

Ainda sob ruínas, Hotel Glória amarga expectativa por um plano de revitalização

Fechado e com as obras paralisadas desde o colapso do Grupo EBX, em 2013, comandado por Eike Batista, o Hotel Glória, primeiro cinco estrelas do Rio de Janeiro, construído em 1922, ainda amarga, sob ruínas, a expectativa por um plano de revitalização.  O fundo árabe Mubadala, de Abu Dhabi, assumiu em 2016 o hotel. Porém, por causa da recessão econômica que atingiu o Brasil nos últimos anos, o projeto de reestruturação do Hotel Glória ainda não foi sequer iniciado. Segundo publicações recentes,  Menichini, que vive em Abu Dhabi, e outros investidores,  aguardam uma estabilidade política no Brasil, após as eleições de novembro, para tentar retomar as obras do edifício. A previsão é de que serão necessários US$ 100 milhões para finalizar a reforma do prédio. Enquanto isso, as lembranças do imponente hotel que abrigou grandes artistas do cinema, cantores, políticos e chefes de Estado,(Leia mais)