PÉS-DE-MOLEQUE AGORA NA PRAÇA XV

NA ZONA PORTUÁRIA DO SÉCULO XX, NA AVENIDA RIO BRANCO, NA RUA DA CONSTITUIÇÃO E, AGORA, NO CORAÇÃO DO RIO, PALCO DO BRASIL COLÔNIA, DA REALEZA, E DO IMPÉRIO Antigo Mercado Municipal, Praça XVInternet O post O PASSADO RESSURGE NO CAMINHO DO VLT, do último dia 10, teve grande repercussão. O tema do artigo do historiador Marcus Alves foi uma descoberta na Rua da Constituição, Centro do Rio de Janeiro, divulgada por ele e demais membros do grupo S.O.S. Patrimônio nas redes sociais: o belo piso “pé-de-moleque” que ficou à mostra depois das escavações para retirada dos antigos trilhos de bonde do século XX capeados pelo asfalto quando aquele meio de transporte foi eliminado na cidade nos anos 1960, exceção para o bairro de Santa Teresa. Ironicamente a obra se deve à instalação dos novos trilhos que receberão os trens do VLT(Leia mais)

MAIS UM PACOTE DE LEIS URBANÍSTICAS PARA O RIO DE JANEIRO

Um novo pacote de leis urbanísticas está a caminho. Segundo reportagem de Selma Schmidt ontem no jornal O Globo, de sete projetos de leis complementares, quatro serão enviados pelo Executivo à Câmara de Vereadores e três são de 2012 (Prefeitura lança medidas para incentivar projetos em áreas ociosas – Centro do Rio tem mais de 600 lojas fechadas). É possível afirmar que as medidas, apresentadas como portadoras de melhorias gerais para a cidade e sua população, também levarão mais benesses para o mercado imobiliário: é o que se depreende do que o texto jornalístico apresenta, e que não surpreende, a considerar as propostas enviadas para os vereadores nos últimos anos – desde o Plano Diretor que deu origem à Lei Complementar nº 111/2011, a lei para Barra, Jacarepaguá, Recreio e região das Vargens, e para a Zona Portuária, até os(Leia mais)

O PASSADO RESSURGE NO CAMINHO DO VLT, de Marcus Alves

Rua da Constituição, Centro, Rio de JaneiroCalçamento “pé-de-moleque”Foto: Marcus Alves, 10/08/2015 O grupo S.O.S. Patrimônio, criado na rede social Facebook em Junho/2014, difunde e defende a preservação da memória urbana do Rio de Janeiro, através da manutenção da história viva da cidade contada pelas construções e paisagens cariocas que atravessaram gerações. Os debates, a troca de experiências e de informações entre os membros do grupo trouxeram recentemente contribuição importante: extrapolaram o mundo virtual e mostraram à ALERJ o estado de abandono de dezenas de bens culturais na capital e no Estado do Rio, resultando em audiência pública da qual aguardamos desdobramentos. No artigo abaixo o historiador Marcus Alves divulga o que novas escavações revelaram em outro trecho da área central. Esperamos que as autoridades responsáveis adotem medidas para salvaguardar a história que mais uma vez aflora, descoberta compartilhada com o grupo(Leia mais)

S.O.S. PATRIMÔNIO – AUDIÊNCIA PÚBLICA E LISTA AMPLIADA

AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ALERJ – FOTO: ALBERTO CARDOSO A reunião realizada no último dia 11 e divulgada no post S.O.S. PATRIMÔNIO CULTURAL – AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ALERJ EM 11/05/2015 teve repercussão na grande imprensa e nas redes sociais. A lista preliminar, com 40 itens, foi ampliada a partir dos debates no grupo prévios ao encontro e da colaboração de seus membros. As autoridades convidadas pela ALERJ, ou seus representantes, compareceram. A reunião contou com cerca de 90 pessoas. Nas palavras de um membro do grupo “foi a primeira vez na Historia da ALERJ que uma Audiência publica foi constituída por solicitação de um grupo da Sociedade Civil que teve origem nas telas de computadores e numa rede social”. Parabéns ao S.O.S. Patrimônio e à ALERJ pela receptividade. Que  a iniciativa se desdobre em ações pela proteção e preservação dos bens(Leia mais)

Sonia Rabello – OBRAS PÚBLICAS INACABADAS SÃO IMPREVISIBILIDADES PLANEJADAS: BANCO CENTRAL E UFRJ

METROS QUADRADOS BORBULHAM, ouA DONA DE CASA SABE MAISOutro exemplo prova que a lei não poderá ser aplicada:o volume maior escapa dos limites do volume menor.A dona de casa sabe o que os vereadores não sabem.Ilustração de Nelson Polzin, criada em 2012 especialmente para o artigo sobre o novo gabarito do Banco Central. A notícia sobre a paralisação de diversas obras federais (O Globo 30/03/2015) e o artigo de Sonia Rabello a respeito publicado em seu site no mesmo dia nos remetem a um posts de junho/2012, quando comentamos que estava em vias de ser aprovada uma nova lei urbanística que mudaria – pela segunda vez em pouco tempo – os parâmetros construtivos para o terreno onde seria construída a nova sede do Banco Central, mudança que desconsiderou – de novo – os critérios para edificar fixados antes pela norma(Leia mais)

Artigo: GRANDES OBRAS DE MOBILIDADE NO RIO SEM PLANEJAMENTO, de Sonia Rabello

Ilustração – Afonso Carlos / CZN obtida em Motor Dream Uol A Mobilidade Urbana continua na “ordem do dia”, ao menos na grande imprensa e nas promessas dos gestores públicos. Enquanto isso, a prática vem sendo outra, como demonstrou Reclamilda, engarrafada no Metrô justamente no dia de São Sebastião do Rio de Janeiro! Crônicas e críticas bem humoradas à parte, o sério artigo de Sonia Rabello publicado originalmente em seu site no último dia 26 – reproduzido a seguir – nos informa sobre decisões tomadas de forma isolada, isto é, as obras “feitas sem que o Plano de Mobilidade da Cidade, ou mesmo da Região Metropolitana, estivesse pronto e publicado”. A visão da jurista nos faz perguntar inevitavelmente o que a empresa que será contratada para elaborar o “plano” fará, por exemplo, diante das transtudocom suas pontes estaiadas caríssimas (e(Leia mais)

SEMANA URBE CARIOCA 22/09/2014 a 26/09/2014 – GOLFE: VÍDEOS E IMAGENS IMPRESSIONANTES, METRÔ, e NOTÍCIAS SOBRE O QG DA PM QUE SERÁ PÓ

“AS MENTIRAS, EM 2010 Justificativas que nada justificam, e insistência em afirmar que o campo foi autorizado em gestão anterior: entretanto, o campo projetado na época seria menor e preservaria a faixa destinada ao Parque Ecológico. O fato resumiu-se ao cancelamento da rua (ato administrativo reversível) e não produziu efeitos, pois a lei vigente vedava a pretensão”. Trecho de O GOLFE NA URBE CARIOCA – VÍDEOS, FOTOS, MENTIRAS, VERDADES, E ALEGRIA   Publicações dos últimos 07 dias e textos mais lidos Os posts imediatamente anteriores; as declarações e imagens sobre a devastação da reserva ambiental sem justificativa; mais um artigo importante de Miguel Gonzalez sobre o Metrô – reproduzido do blog Metrô do Rio -, e os critérios para construir no terreno do antigo Quartel da PM na Rua Evaristo da Veiga, outra prova de que do ponto de vista(Leia mais)

UMA TORRE E UM PRÉDIO NO QUARTEL DOS BARBONOS

Sobrará só a Capela N. S. das Dores. O resto tombará literalmente. É impossível ‘baixar a guarda’ porque, segundo o governador a desistência de vender o QG da Polícia Militar deu-se porque “não teria mais tempo de fazer um novo prédio… decidiu suspender o contrato de aluguel do QG provisório… não tenho mais prazo para entregar um novo equipamento para o comando e não tinha cabimento deixar eles (sic) num prédio alugado”. Infelizmente, as mortes anunciadas tal como o caso do Parque Aquático e do Estádio de Atletismo, destombados, não podem ser descartadas. Trecho de QUARTEL DA PM: EM GUARDA! publicado neste blog em 08/08/2013 Iluchar Desmons – Panorama da Cidade do Rio de Janeiro tomado de Santo Antônio a voo de pássaro – 1854. Vista tomada do Morro de Santo Antônio, vendo-se o quartel da Rua dos Barbonos (atual Evaristo da Veiga), hoje quartel da polícia(Leia mais)

OS ARCOS DA LAPA, A PINTURA E A CAL

UtilitáRio Em suas andanças e pesquisas na Urbe CaRioca o fotógrafo Guilherme Maia deparou-se com o trabalho noturno de operários que pintavam um dos símbolos da Cidade do Rio de Janeiro, os ARCOS DA LAPA, antes um aqueduto que foi “concluído em 1750 para trazer água das nascentes da Serra da Carioca para o Centro”, e “a partir de 1896 passou a servir de acesso à linha de bonde para o bairro de Santa Teresa” (Guia do Patrimônio Cultural Carioca). Arcos da LapaFoto: Guilherme Maia, junho 2014 Instigado pela brancura que sobressaía, em rápida conversa com os operários soube que a luminosidade levada ao monumento pela pintura nova devia-se à caiação. Um dos pintores reclamou que a cal “ardia à beça!”. O leitor do blog nos pergunta se a opção por caiar ao invés de pintar o antigo Aqueduto da(Leia mais)

Artigo: PERDAS CULTURAIS NO RIO: CINE ODEON, CINE LEBLON, RUA DA CARIOCA …, de Sonia Rabello

Recentemente publicamos duas postagens sobre o fechamento, em breve, de um dos últimos cinemas de rua da cidade, que foram: CINEMA LEBLON, TOMARA QUE RESISTA e  CINEMA LEBLON, NOVIDADES. O artigo da jurista Sonia Rabello que reproduzimos abaixo, publicado em seu site no último dia 09 lança um novo olhar sob o assunto, analisa os possíveis motivos pelos quais “estes pontos culturais não se sustentem” e retoma a questão do Planejamento Urbano no Rio de Janeiro: lembra-nos de que o novo Plano Diretor eliminou o instrumento do Solo Criado previsto no plano de 1992 – ainda por ser implementado, todavia – e que “a cidade não tem qualquer previsão institucional que permita impedir a inevitável apropriação, pelos proprietários de imóveis, de todos os ganhos pela aplicação dos índices construtivos dados a eles, de graça, pela legislação”. O aspecto levantado pela(Leia mais)

RUA DA CARIOCA: BAR LUIZ, SIM, VESÚVIO e A GUITARRA DE PRATA, NÃO*

*NOTA: Esta análise seria publicada na última quinta-feira, porém, foi adiada para hoje devido ao feriado de Primeiro de Maio. Coincidentemente o Jornal O Globo publicou reportagem informando que decreto do Prefeito do Rio divulgado no Diário Oficial de ontem estendeu a intenção de que o município compre os demais imóveis da Rua da Carioca.A novidade não compromete a análise e os questionamentos apontados no texto que segue. Ao contrário, reforça todas as questões. Veja Rio A Coluna Gente Boa do Jornal O Globo publicou em 26/04/2014 que o Banco Opportunity, novo proprietário dos sobrados tombados da Rua da Carioca, entrou com ação de despejo contra a loja Vesúvio. Segundo a informação “Um mês depois do despejo da centenária A Guitarra de Prata, a bola da vez na Rua da Carioca é a loja de guarda-chuvas Vesúvio, que funciona há(Leia mais)

ÁRBITROS E MÍDIA NO PORTO. MAIS UMA MENTIRINHA.

Internet Parecia que a Prefeitura havia atendido aos pedidos de arquitetos, urbanistas quando “convenceu o COI a construir na Zona Portuária as vilas para os árbitros e para a chamada mídia não credenciada”, segundo notícia no jornal O Globo. Mas, pelo visto, era falso. O projeto do Porto dito Maravilha não concedeu incentivos à produção de habitações, inviabilizada pela exigência de comprar certificados milionários – as CEPACs – para que os prédios atingissem os gabaritos nas alturas de 30,00m, 40,00m e 50,00m, o que, virtualmente, elevou o preço da terra também às alturas. Ao contrário, esperavam-se muitas torres comerciais chiques e hotéis premiados pelas benesses urbanísticas sem fim: índices construtivos especiais e isenções de impostos. As obras das anunciadas Trump Towers – cinco prédios altos espelhados – não começaram. Os prédios residenciais que serviriam aos Jogos Olímpicos seriam vizinhos delas: um(Leia mais)