CASO DA FAZENDA BOTAFOGO – CRIME AO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, de Cleydson Garcia

Membro do Grupo S.O.S. Patrimônio do Facebook, estudante de Arquitetura e pesquisador, o autor é apaixonado pela história do Rio de Janeiro. A partir da pergunta fez a si, e o intrigou – “Como o governo permite levantar um conjunto Minha Casa Minha Vida sem fazer estudo prévio do terreno com a presença de arqueólogos para desenterrar resquícios daquele patrimônio?” – publicou naquela rede social artigo sobre a região conhecida como Fazenda Botafogo, cuja antiga sede – hoje abrangida pelo bairro de Costa Barros, Zona Norte – foi demolida há alguns anos. Segundo o autor, o passado colonial nos escapa e deforma as interpretações da cidade “Maravilhosa”, pois estes arredores – hoje desvalorizados como “subúrbios” – estavam ligados à economia da cana de açúcar, do ouro e do café eram a ligação entre o antigo município das Cortes cariocas, a(Leia mais)

DESOCUPAÇÃO DO JARDIM BOTÂNICO – NOVOS CAPÍTULOS

Lago das Vitórias-Régias no Jardim Botânico do Rio de JaneiroFoto obtida na internet Às vésperas da Semana Santa a polêmica sobre a desocupação dos terrenos que pertencem à União e fazem parte do Jardim Botânico do Rio de Janeiro voltou às páginas e, literalmente, às ruas e ao próprio Jardim Botânico criado pelo então Príncipe Regente, futuro rei D. João VI, em 1808, mal a Corte Portuguesa havia chegado a terras brasileiras. Na última quarta-feira, dia 23/03, a grande imprensa (O Globo) noticiou que a União registrara as terras e preparava a retirada de famílias. Não seria a primeira tentativa dentro de uma disputa que dura duas décadas. Em 2013 o tema esteve nas páginas jornalísticas e na TV, em meio a grandes discussões. Na época comentamos neste blog em PATRIMÔNIO DO RIO: DECISÕES ALÉM DA COMPETÊNCIA e em JARDIM(Leia mais)

VELÓDROMO? SÓ NOS JOGOS OLÍMPICOS.

Ciclistas no Velódromo do Rio de Janeiro, construído para os Jogos Pan-Americanos 2007 Não haverá evento-teste de ciclismo ‘indoor’ para as Olimpíadas de 2016, na Cidade do Rio de Janeiro. É o que diz a notícia divulgada pelo jornal O Globo de hoje. Era pedra cantada já há alguns meses, quando o atraso nas obras fora anunciado, inclusive com a troca da empresa responsável pela construção. Estrutura complexa e cara, o atraso faz lembrar a incompreensível demolição do Velódromo do Rio, construído para os Jogos Pan-Americanos 2007, bem próximo ao local do velódromo novo, em fase de conclusão, este que substituiu aquele construído com recursos públicos e destruído em meio a uma polêmica: os defensores da demolição alegavam que duas pilastras atrapalhariam a visão dos juízes, pilastras que, no entanto, não atrapalharam os juízes do PAN; outros entendiam que o(Leia mais)

PASSEIO PÚBLICO – REPERCUSSÃO DAS NOTÍCIAS, E OUTROS LOCAIS

Prefeitura cuidando do passeio depois das reclamações e reportagens na grande imprensa e nas redes sociais. Cerca de 20 garis retiram mato e cinco Guardas Municipais conversam na cabine. Na rua ao fundo vê-se uma patrulha da PM estacionada. Fotos: Mário Rodrigues, do Grupo S.O.S. Patrimônio PASSEIO PÚBLICO – DE OÁSIS A TERRA DE NINGUÉM foi publicado aqui há dois dias, após a notícia divulgada pelo jornal O Globo no último domingo dando conta do abandono em que se encontrava o Passeio Público, Centro do Rio de Janeiro, um dos símbolos da cidade que naquele dia estava também tomado por usuários de drogas. Ontem, 22/03/2016, a Prefeitura já cuidava daquele importante espaço público, como mostram as fotografias de Mário Rodrigues, membro do Grupo S.O.S. Patrimônio – criado na rede social Facebook– também divulgadas naquela mídia. É importante lembrar que dos debates(Leia mais)

PASSEIO PÚBLICO – DE OÁSIS A TERRA DE NINGUÉM

Andréa Redondo Moradores de rua se banham e estendem roupas às margens do lago artificial: água está imunda, e local deixou de ser frequentado por famílias.Foto: Márcia Foletto / Agência O GloboReproduzido por este blog de reportagem publicada em 20/03/2016. A reportagem de domingo correu pelas redes sociais. A foto do O Globo mostrando consumidores de drogas no Passeio Público – Centro do Rio de Janeiro – foi compartilhada à exaustão. Abaixo, trecho da matéria jornalística que conta com depoimento de Marconi Andrade, do grupo S.O.S. Patrimônio, criado na rede Facebook com o objetivo de defender os bens culturais em risco: Até mesmo uma distração simples, como contemplar a beleza do Chafariz do Mestre Valentim, ficou no passado: o tanque está sempre vazio, e suas bordas foram transformadas em varais. Os bancos viraram camas, e o gramado não vê um cortador(Leia mais)

O MÊS NO URBE CARIOCA – FEVEREIRO 2016

O primeiro personagem do mês de FEVEREIROno blog foi o Lobo Mau! A figura que engana a pobre Chapeuzinho Vermelho foi inspiração para a paródia EU SOU O PEU DO MAL! – postagem recordista de acessos, superada apenas pelo DESMATAMENTO NA FLORESTA DA TIJUCA. A imobilidade urbana e as prioridades equivocadas estão analisadas em dois artigos de Atilio Flegner, a quem agradecemos a autorização para reproduzi-los. Da mesma forma agradecemos a Sonia Rabello, pelas valiosas explicações em relação à MARINA DA GLÓRIA, originalmente publicadas em seu site A Sociedade em Busca do seu Direito. O HOTEL NACIONAL voltou ao blog, assim como as VARANDAS que estão em vias de serem fechadas para sempre, embora nascidas com a condição de permanecerem abertas. E o RIOcontinua À VENDA, como informado nas duas últimas postagens do mês. Boa leitura. Urbe CaRioca   FEVEREIRO(Leia mais)

NOTAS – METRÔ x VLT, HOTEL GLÓRIA, PAINEIRAS, ESTÁDIO DE REMO E CLUBE FLAMENGO

Nos últimos dias o noticiário nacional ofuscou alguns assuntos urbano-cariocas. Ainda assim, o evento-teste no Campo de Golfe dito olímpico, por exemplo, foi divulgado no jornal O Globo, com foco fora do gramado, e neste blog em O CAMPO DE GOLFE NASCEU. O PARQUE ECOLÓGICO MORREU –e a palavra do perito, em tempos de “TUDO É PRA OLIMPÍADA“. Comentários sobre outros temas – conforme título desta postagem – que foram objeto de reportagens durante a primeira semana de março estão nas notas abaixo. Boa leitura. Urbe CaRioca Hotel Glória, Rio de JaneiroFoto: Marconi Andrade, 29/02/2016 Hotel Glória, Rio de JaneiroFoto: Marconi Andrade, 29/02/2016 Metrô do Rio de Janeiro – Depois de muitas incertezas sobre a Estação Gávea, as últimas declarações do Governo Estadual deram conta de que aquela prevista para ser construída em dois níveis, dos quais um foi adiado, não(Leia mais)

O CAMPO DE GOLFE NASCEU. O PARQUE ECOLÓGICO MORREU.

E A PALAVRA DO PERITO, EM TEMPOS DE “TUDO É PRA OLIMPÍADA“ Em 2005. O Campo de Golfe dito Olímpico – a moeda de muitas faces – foi palco de um evento-teste ontem. A notícia estampada no Caderno de Esportes do jornal O Globo de hoje informa que “o trânsito de pessoas sobre a restinga e outras áreas proibidas ocorreu durante toda a disputa”. O título – nos entenderá o jornalista se tiver acompanhado o caso no Campo de Golfe desde o início – beira o ridículo: ‘Favor pisar apenas na área permitida’, reportagem para a qual não encontramos o link respectivo. Outra notícia está no Jornal Folha de São Paulo: ‘Sem astros e público, evento-teste de golfe estreia campo da Rio-2016’. Mais completa, faz uma retrospectiva sobre as polêmicas que envolveram a obra, e não comenta os passos dados fora do(Leia mais)

BARCELONA NÃO É AQUI, de Julia Michaels

Um guarda-chuva urbano-cariocaFoto: Urbe CaRioca O artigo, publicado ontem no jornal O Globo, é uma ótima reflexão sobre o que pode ter movido o desejo de que o Rio de Janeiro sediasse os Jogos Olímpicos perante a realidade da cidade, seus inúmeros problemas, muitos para os quais a realização do grande evento foi apresentada como passe para a solução definitiva: por exemplo, despoluir a Baía de Guanabara, a Lagoa Rodrigo de Freitas, e as lagoas da Baixada de Jacarepaguá – o que não ocorrerá. Infelizmente, quanto aos avanços prometidos em função das Olimpíadas, o papel de presente foi melhor do que o produto embalado, a nossa cidade, onde, não obstante eventuais melhorias, houve também prejuízos, e há muito ainda a ser feito e aperfeiçoado, independentemente desse ou de qualquer outro evento. Boa leitura. Urbe CaRioca Site Curiosidade Nota 10 BARCELONA(Leia mais)

O BLOG FAZ UMA PAUSA

O blog Urbe CaRioca faz uma pausa para poder acompanhar os acontecimentos nacionais. O que interessa ao Brasil interessa à urbe carioca. Em breve, novas postagens. Assuntos na pauta: Metrô do Rio de Janeiro, Hotel Glória, e o Campo de Golfe dito Olímpico – a moeda de muitas faces.Enquanto isso, há muito o que explorar no blog. Por exemplo, o que aconteceu em Novembro, Dezembro e Janeiro passados. Boa leitura. www.urbecarioca.blogspot.com.br Urbe CaRioca

HOTÉIS – BENESSES URBANÍSTICAS E TRIBUTÁRIAS SERÃO RENOVADAS

…a mesma Prefeitura praticamente autorizou a demolição do Hotel Glória. Foto de leitor publicada na coluna Gente Boa do jornal O Globo em 20/11/2015HOTÉIS “PRA OLIMPÍADA” – SEM SURPRESAS Evidentemente a Prefeitura não poderia mandar demolir os hotéis e congêneres beneficiados pelas leis que ficaram conhecidas por PACOTE OLÍMPICO 1 caso as construções não obtivessem habite-se até 31/12/2015. Tampouco poderia cobrar todos os impostos e taxas que foram dispensados à custa do contribuinte e da cidade. Evidentemente existia o risco de que muitas dessas obras não ficassem prontas até dezembro de 2015, conforme exigido na bondosa lei. Por isso não é surpresa que estejam na ordem do dia na Câmara de Vereadores um projeto de lei complementar e um projeto de lei que resolverão qualquer situação constrangedora porventura decorrente da aplicação da fria letra da lei aprovada especialmente para o setor(Leia mais)

VENDO O RIO, VERSÃO 2016 – PARTE 2

Com um comentário de Roberto Anderson, e mapas dos terrenos à venda Imagem divulgada na rede FB em 28/02/2016 Em VENDO O RIO, VERSÃO 2016 comentamos que a “Prefeitura quer colocar à venda quinze imóveis do município”, por medida de economia, conforme  noticiário do último sábado. O Projeto de Lei nº 1710/2016 que ‘AUTORIZA A ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS DO PATRIMÔNIO MUNICIPAL QUE MENCIONA’, de autoria do Poder Executivo, está disponível no site da Câmara de Vereadores. Em relação aos imóveis tombados situados no bairro da Gamboa, atrás do conjunto Cidade do Samba, transcrevemos o comentário do arquiteto Roberto Anderson, um defensor do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro: GALPÕES DA GAMBOA À VENDA Dois galpões situados no bairro da Gamboa, Zona Portuária da cidade, remanescentes dos três que existiam no antigo Pátio Ferroviário da Marítima, estão à venda pela Prefeitura. É impossível(Leia mais)