Duas capitais: Rio de Janeiro, DF. de Merval Pereira

Neste artigo, publicado originalmente no O Globo deste domingo, Merval Pereira reacende uma discussão que aborda a volta da capital para o Rio de Janeiro como alternativa para a crise política e econômica que há décadas assolam a cidade “que, apesar dos pesares, continua sendo símbolo da nacionalidade, dentro e fora do país, a cidade brasileira mais visitada pelos estrangeiros”. “Um trabalho da Faperj (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) traz uma aprofundada visão sobre nossos problemas, e uma solução criativa: transformar o Rio de Janeiro em um segundo Distrito Federal, coisa que é na prática, a cidade mais `federal´ do país”, destaca. Será a solução? Qual a sua opinião? Urbe CaRioca Duas capitais: Rio de Janeiro, DF Por Merval Pereira – O Globo – 15 de agosto de 2021 Link original (Leia mais)

Liquida tudo ! União faz “feirão” de imóveis com símbolos do Rio de Janeiro

Foi publicada no Valor Econômico a notícia  de que ícones da arquitetura da Cidade do Rio estarão no pacote do “feirão de imóveis” que será anunciado pela União à iniciativa privada por meio de novo sistema de vendas. Na lista das 2.263 unidades anunciadas, estão o Palácio Capanema, o edifício “A Noite” e a antiga sede da RFFSA. Sem entrar no mérito da decisão em si ou análise da listagem de bens, é importante observar-se que, no caso de bens tombados, o Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937 diz: Art. 11. As coisas tombadas, que pertençam à União, aos Estados ou aos Municípios, inalienáveis por natureza, só poderão ser transferidas de uma à outra das referidas entidades. Parágrafo único. Feita a transferência, dela deve o adquirente dar imediato conhecimento ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.(Leia mais)

O caso do terreno do Batalhão no Leblon: lei mal feita, lei inconstitucional, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello destaca a decisão tomada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, nesta semana, determinando que a Lei 162/2016, proposta pela Câmara de Vereadores para estabelecer um uso quase público para um enorme terreno do Estado, no bairro do Leblon, na Zona Sul do Rio, é inconstitucional. O caso reflete os aspectos do processo político-legislativo da Cidade do Rio e pode ser um exemplo para muitas cidades brasileiras. “Por que o terreno é tão importante e cobiçado? Quem decide o que fazer com o terreno? Por que a lei proposta pelo Município foi julgada inconstitucional?”, questiona a autora. Urbe CaRioca O caso do terreno do Batalhão no Leblon: lei mal feita, lei inconstitucional Sonia Rabello  O Tribunal de Justiça do Rio de(Leia mais)

Vendo o Rio, 2021 – mais um capítulo

Sob a justificativa de fazer caixa e “aliviar” os cofres públicos para fazer o pagamento do 13º salário dos servidores municipais, a Prefeitura novamente coloca em jogo prédios e terrenos públicos, vários com grande valor histórico e localizados em áreas nobres da capital. A pretensão inclui 45 imóveis, dos quais 28 já contam com autorização legislativa para que passem por licitação. Outros 17 ainda aguardam autorização dos vereadores. A lista inclui oito terrenos na Barra, que juntos somam uma área de 24,3 mil metros quadrados. O maior deles tem 5,2 mil metros quadrados e fica na Avenida das Américas. A notícia foi detalhada no jornal “O Globo” na versão online e impressa, conforme reprodução abaixo. Não é a primeira vez que isso ocorre (veja a seguir). Pelo contrário e mesmo sem relação com o pagamento do 13º salário. Em vários(Leia mais)

Participação Social no planejamento urbano no Rio: ainda uma dificuldade, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello alerta para a tramitação na Câmara Municipal do Rio do projeto de lei que, motivado por tentar resolver problemas com imóveis preservados na cidade, pode constituir uma carta branca urbanística com significativos impactos em alguns bairros da Cidade. “O PLC nº 136, assim como a aprovada Lei do Reviver Centro e a famigerada Lei dos `Puxadinhos´, guardam uma característica comum: nenhum deles foi submetida à audiências públicas em seu processo de elaboração”, destaca. Urbe CaRioca Participação Social no planejamento urbano no Rio: ainda uma dificuldade Sonia Rabello Tramita na Câmara Municipal do Rio de Janeiro um projeto de lei que, motivado por tentar resolver problemas com imóveis preservados na cidade pode constituir uma carta branca urbanística, com significativos impactos em alguns(Leia mais)

Novo Plano Diretor para o Rio – Por enquanto sem comentários

Reproduzimos abaixo a notícia publicada no jornal “O Globo” nesta terça-feira, dia 3 de agosto, que destaca a apresentação da minuta do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável, pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, no Palácio da Cidade, em Botafogo, na Zona Sul. O novo plano pretende criar o “Super Centro”, a partir do adensamento do Centro e da Zona Norte, e a Zona Franca Urbanística (ZFU) na Avenida Brasil. Por enquanto, sem comentários. Aguardamos o Projeto de Lei Complementar que será enviado à Câmara de Vereadores para que a proposta seja debatida e votada. Urbe CaRioca Novo Plano Diretor do Rio prevê ‘super-Centro’, zona franca na Avenida Brasil e novo zoneamento da cidade Rafael Galdo – O Globo – 3 de agosto de 2021 Link original RIO — Uma cidade mais compacta e integrada, utilizando a infraestrutura que já(Leia mais)

Despejo de esgoto no Jardim de Alah

Na manhã desta sexta-feira, o Urbe CaRioca registrou os reflexos do lançamento de esgoto no Jardim de Alah. Ainda que hoje o cenário possa ter relação com as fortes chuvas e a ressaca na orla do Rio de Janeiro, o fato, apesar de impressionar e causar questionamentos, infelizmente não é incomum. Pelo contrário, caracteriza-se pela recorrência, uma vez que há anos tal cenário é observado na região. Em 2018, conforme matéria publicado no O Globo, por exemplo,  um vídeo postado em rede social denunciava grande volume de esgoto in natura sendo despejado no canal do Jardim de Alah, já próximo à Praia do Leblon. O autor da gravação, o advogado Heitor Wegmann, ex-presidente da Associação de Moradores e Amigos do Jardim Botânico, afirmou que os detritos acabaram seguindo o caminho da Lagoa Rodrigo de Freitas, já que o canal está(Leia mais)

Informe APSA – Número de imóveis para alugar no Rio de Janeiro é o maior dos últimos cinco anos

“Estudo mensal da APSA mostra que a vacância média de junho chega a 20,3%, dobro da taxa ideal e segue aumentando desde o início da pandemia, quando estava em 14%. A taxa ideal é de 8 a 10%. Alguns bairros já ficam com valores mais baixos devido ao aumento do estoque”. Recebemos regularmente informes sobre a situação do mercado imobiliário no Rio de Janeiro. Desta feita consideramos pertinente divulgar o relatório de junho/2021 sobre a vacância de imóveis para aluguel que, crescente há cinco anos e já considerada alta antes do início da pandemia de Coronavírus, continua a aumentar em dois bairros da Zona Sul (Catete e Leme) e, embora com redução, permanece muita alta no Leblon (19,4% por vários meses seguidos), Flamengo (14,1%), Ipanema, (15,9%) e Laranjeiras (14,9%). O cenário se apresenta justamente quando a Prefeitura anuncia o programa(Leia mais)

No Porto Maravilha, a moradia é à bangu, de Pedro Jorgensen

Neste artigo, publicado originalmente no site “À beira do urbanismo”, o arquiteto e urbanista Pedro Jorgensen Jr aborda a Operação Urbana Consorciada Porto Maravilha e a falta de planejamento efetivo ao que se refere à questão da moradia e a formação de novos bairros residenciais na região. “Seriam necessários não apenas uma estratégia condizente com o tamanho da área e as incertezas da economia – a onda de choque da debacle global de 2008 não era, como se viu, uma simples marolinha -, mas também um plano urbanístico digno desse nome e, o que é decisivo, uma gerência de projeto com reconhecido saber e larga experiência em desenvolvimento urbano”, destaca. Urbe CaRioca No Porto Maravilha, a moradia é à bangu Publicado originalmente no site “À beira do urbanismo” Não é de hoje que critico a OUC Porto Maravilha por não(Leia mais)

Poda radical na Praça Paris, de Roberto Anderson

Neste artigo, publicado originalmente no “Diário do Rio de Janeiro”, o arquiteto Roberto Anderson comenta sobre uma grande confusão que se formou, na última semana, com a poda radical executada pela Prefeitura nos arbustos da Praça Paris. “Talvez não tenha havido suficiente informação prévia, que mostrasse a moradores e usuários que aquilo que parecia destruição, era na verdade uma poda. Sem esse cuidado, sim, eles se transformariam em árvores. Tal poda segue a arte da topiaria, que busca dar formas geométricas aos arbustos de praças e jardins. A Praça Paris é uma das poucas no Rio de Janeiro a dispor desse tipo de ajardinamento”, destaca. Urbe CaRioca Roberto Anderson: Poda radical na Praça Paris Publicado no Diário do Rio de Janeiro em 22 de julho de 2021 Nesta semana, uma grande confusão se formou com a poda radical executada pela(Leia mais)

Congresso mundial de arquitetos anuncia “Carta do Rio”

O que esperar das cidades do futuro? Quais são as propostas e, mais do que isso, as iniciativas que devem ser colocadas em prática para a promoção de cidades que garantam vida digna aos seus habitantes e respeito ao meio ambiente? Estas respostas estão na “Carta do Rio”, documento apresentado na última quinta-feira, dia 22 no UIA2021RIO (27° Congresso Mundial de Arquitetos), que encerrou sua programação nesta data após reunir palestrantes que estão entre os principais pensadores e praticantes da arquitetura na atualidade, além de pesquisadores e cidadãos preocupados e envolvidos na resolução dos problemas enfrentados a níveis locais, regionais e globais. Urbe CaRioca   27º Congresso Mundial de Arquitetos – UIA2021RIO Carta do Rio de Janeiro “Todos os mundos, um só mundo, Arquitetura – Cidade 21″  Clique aqui para baixar versão pdf Reunidos no 27º Congresso Mundial de Arquitetos(Leia mais)