O TÁXI, O MOTORISTA, A MALA, E O FINAL FELIZ – PARTE 2

CrôniCaRioca “Há 40 minutos esqueci uma mala de mão vermelha no chão de um táxi, na frente do banco do carona. Ele me trouxe do Hospital (X) até bairro (X). O táxi não é de cooperativa, é modelo SPIN, motorista é um homem jovem, talvez 45 anos, cabeça raspada, e, no papo, me disse que mora em São Cristóvão. Há documentos importantes dos quais preciso. Agradeço por toda ajuda.” Internet PARTE 2 – PERDIDOS E ACHADOS DE VÁRIAS NATUREZAS Depois do susto, o que fazer? Como encontrar o taxista silencioso? “Era um táxi sem nome, de motorista autônomo do qual eu não sabia o nome. Vídeos das câmeras de segurança para procurar a placa do carro só poderiam ser vistos no dia seguinte”. Com a ajuda da ala jovem da família, fomos às redes sociais via perfil, isto é, a(Leia mais)

OLIMPÍADAS RIO 2016 NO RIO DE JANEIRO, A URBE CARIOCA!

O blog Urbe CaRioca, durante longos meses que antecederam o início dos Jogos Olímpicos Rio 2016 teve a oportunidade de registrar, com pesar, é claro,  fatos que, a seu juízo, mereceram críticas ou reparos relacionados com aspectos urbanísticos e ambientais, aparente desperdício de dinheiro público, oportunidades desperdiçadas (como a prometida e não cumprida limpeza da baía de Guanabara, a conclusão da Linha 2 do Metrô, e a construção da Linha 4 original), bem como fatos relacionados à farta distribuição de “benesses urbanísticas”, consagrada pela frase antológica do prefeito durante conhecida entrevista: “Tudo é pra Olimpíada mesmo que não tenha nada a ver com Olimpíada”. Cristo Redentor, Rio de JaneiroFoto: Urbe CaRioca Hoje, véspera da abertura oficial para os Jogos da Rio 2016 o Urbe CaRioca não poderia deixar de registrar o desejo de que o maior evento esportivo internacional que(Leia mais)

SOBRE LUMINÁRIAS ANTIGAS NO SAARA, CENTRO DO RIO DE JANEIRO, de Júlio Reis

Foto: Julio Reis, Junho 2016 Os posts relativos ao Patrimônio Cultural carioca sempre têm grande repercussão. Recentemente publicamos O PATRIMÔNIO CULTURAL REQUER ATENÇÃO! LISTA INICIAL, MEC x MINC x PATRIMÔNIO CULTURAL, A TRUPE DO PATRIMÔNIO VIVO NO PALACETE SÃO CORNÉLIO, GLÓRIA, RIO DE JANEIRO de Claudio Prado de Melloe CRUZ VERMELHA E GABARITOS – ALERTA VERMELHO, OUTRA VEZ. Quanto ao primeiro, a lista final está em fase de elaboração. Abaixo, a proposta de Júlio Reis sobre a recuperação de luminárias antigas que ainda existem na região do Centro do Rio conhecida como SAARA, mais um assunto debatido, nas redes sociais, entre grupos defensores do Patrimônio Cultural e da Memória Urbana Viva das cidades e outras ocupações, através da preservação de construções e de obras de arte antigas. Urbe CaRioca Foto: Julio Reis, Junho 2016 SOBRE LUMINÁRIAS ANTIGAS NO SAARA Júlio(Leia mais)

A PONTE ESTAIADA PREFEITO PEREIRA PASSOS NA ILHA DO GOVERNADOR, de Atilio Flegner

Em 30/09/2015 publicamos LINHA 2 DO METRÔ – NOTÍCIAS E ARTIGO, com texto de Atilio Flegner administra a página METRÔ QUE O RIO PRECISA, na rede social Facebook. Tal como o blog METRÔ DO RIO, de responsabilidade de Miguel Gonzalez, é fonte preciosa de análises, comentários e informações sobre esse modal carioca, meio de transporte inaugurado há mais de quatro décadas e ainda restrito a duas Linhas, recentemente transformadas em praticamente uma, com a junção das linhas 1 e 2 que contornam a cidade da Zona Norte à Zona Sul na direção Pavuna-Centro-Ipanema, via Botafogo e Copacabana. Atento às questões que envolvem o transporte público no Rio de Janeiro, no artigo abaixo – divulgado originalmente no FB junto com a fotografia da ponte “para que pessoas de outras regiões do Rio observem como o nosso dinheiro é mal gasto em(Leia mais)

O CASARÃO DA RUA DO RIACHUELO – CRÔNICA DE UMA DESTRUIÇÃO ANUNCIADA, de Julio Reis

Reprodução da internet Quem passou pelo local nas últimas décadas pode acompanhar a lenta degradação e o quase total desaparecimento do“… grande solar do século XVIII, pertencente ao Visconde de São Lourenço, e que muito lembrava o Paço Imperial por sua arquitetura de pórticos em pedra, gradil em ferro batido e vários caimentos de água…”, palavras do artigo de Julio Reis.O autor, não obstante, tem esperança pela recuperação e reconstrução do imóvel. Boa leitura. Urbe CaRioca Rua do Riachuelo esquina com Rua dos InválidosFoto: Julio Reis, out. 2015 CRÔNICA DE UMA DESTRUIÇÃO ANUNCIADA Julio Reis No início dos anos 90 o Jornal O Globo informava o desabamento da área interna de um velho casarão situado na esquina da Rua do Riachuelo com Rua dos Inválidos, no Centro do Rio. Tratava-se de um dos últimos exemplares da arquitetura portuguesa de residência coletiva ainda(Leia mais)

PÉS-DE-MOLEQUE: VISÃO DE PAULO CLARINDO E OLÍNIO COELHO, E UM ABAIXO-ASSINADO PELO RIO DE JANEIRO

Rua da Constituição, Centro, Rio de JaneiroFoto: Marconi Andrade, 04/10/2015 As obras para instalação do VLT e as escavações na Praça XV, no Centro do Rio, revelaram calçamento antigo de pedras irregulares conhecidos por “pés-de-moleque”. A descoberta tem sido objeto e debates nas redes sociais e foi tema de várias postagens neste blog, inclusive ontem com PÉS-DE-MOLEQUE DO RIO ANTIGO – PASSADO REVIVIDO, RIO A PRESERVAR ilustrado com imagens de Marconi Andrade. Também ontem começou a circular pela internet umabaixo-assinado que lembra às autoridades que “Temos uma chance de preservar um pouco dessa História” e que “Para isso soluções urgentes devem ser pensadas e propostas, para que futuro e passado possam conviver em harmonia”. Abaixo transcrevemos a mensagem que consta no abaixo-assinado, o LINK para participar, e considerações dos professores Paulo Clarindo e Olínio Coelho sobre o assunto. Convidamos todos(Leia mais)

PEDRAS PORTUGUESAS E “SEU LÉCIO”: UM CALCETEIRO CARIOCA

CrôniCaRioca Falar sobre pedras portuguesas no Rio de Janeiro é atrair polêmica, na certa. Há quem as odeie e quem as defenda. O Urbe CaRioca está no segundo grupo: é apaixonado pelas calçadas do Rio revestidas de pedras portuguesas, sejam lisas ou formando lindos desenhos. São herança da terrinha, de lá onde estão as nossas raízes lusitanas. Vieram depois do calçamento pé-de-moleque e do calçamento português constituído de pedras gigantescas de granito rejuntadas com pedras menores, que ainda existem em alguns bairros. Trecho de PEDRAS PORTUGUESAS E CARIOCAS O Globo No artigo PEDRAS PORTUGUESAS E CARIOCAS (20/07/2012) tratamos das calçadas características do Rio de Janeiro revestidas com mosaicos, padrão que herdamos dos nossos irmãos de além-mar e antigos colonizadores, os portugueses. Em Portugal as pedrinhas também têm causado polêmica e discussões, como contamos em É UMA PEDRA PORTUGUESA, COM CERTEZA! (15/04/2014),(Leia mais)

FRIO NO RIO, de Claudia Madureira

CrôniCaRioca Claudia Madureira é arquiteta e apaixonada pelo Rio de Janeiro.  Participou de vários trabalhos, na área de urbanismo, durante carreira profissional dedicada ao setor público municipal. Em suas palavras “uma andarilha”, reflete sobre a cidade nesta crônica “urbano-carioca” repleta de poesia, alguma preocupação e, sempre, esperança, escrita dois dias antes do início do Inverno ao sul do Equador. Urbe CaRioca Céu rosado, final de um dia no Rio de Janeiro.Foto: Claudia Madureira, maio/2015 FRIO NO RIO Essa é uma noite daquelas em que cariocas usam seus casacos cheirando a naftalina e cachecóis e comem fondue. Sim para os cariocas, faz frio esta noite. Dezoito graus, nosso limite antes das botas e casacos pesados. Pois eu sinto a noite benfazeja e tento pensar em coisas amenas, ainda que as notícias só apontem as más. Tento sentir um frio raro em(Leia mais)

Artigo – De mar a mar, modernidade e tradição: Cidade e campo no Rio de Janeiro, de Cleia Schiavo Weyrauch

Mapa do zoneamento da cidade do Rio de Janeiro : Área Central e zonas Sul, Norte e Oeste na década de 1970     O blog Urbe CaRioca tem convidado os interessados a relatarem suas experiências e visões sobre os muitos bairros do Rio de Janeiro, histórias antigas e atuais, trazendo registros  para serem compartilhados com os leitores. As memórias e o conhecimento da professora e socióloga Cleia Schiavo – que já nos brindou com O CINEMA E AS ORQUÍDEAS, entre outros artigos, nos remetem ao “Sertão Carioca”, como era conhecida a Zona Oeste da nossa cidade até à primeira metade dos anos 1900. Boa leitura. Urbe CaRioca   DE MAR A MAR, MODERNIDADE E TRADIÇÃO: CIDADE E CAMPO NO RIO DE JANEIRO   Cleia Schiavo Weyrauch   Do início do Século XX até à década de 1960 o processo(Leia mais)

LINDAS ÁGUAS POLUÍDAS NA URBE CARIOCA

ATUALIZAÇÃO EM 14/05/2015 – O Globo publicou que “Prefeitura quer fazer PPP para tratar esgoto em Jacarepaguá“. Em 08/05/2015 constatamos que o esgoto gorduroso navegava desde a Lagoinha, já sem oxigênio, pelo Canal das Taxas, em direção à Lagoa de Marapendi. A situação precária das lagoas de Jacarepaguá, rios e córregos da Zona Oeste, não é surpresa para ninguém. É problema crônico. A limpeza anual outonal das gigogas é paga com o imposto do contribuinte. Ao não combater a causa do problema – e as despesas decorrentes – cresce tanto quanto o assoreamento as plantas que formam um tapete verde. Bonito, até. Pena que, tal como no ditado popular, “Por fora, bela viola. Por dentro, pão bolorento”. Sem a prevenção cria-se um ciclo constante que lembra a eterna retirada de areia do canal do Jardim de Alah. Enquanto isso ‘performance’(Leia mais)

MÃES CARIOCAS, MÃES PIONEIRAS

CrôniCaRioca “_Antes do próximo exercício, vamos ouvir uma ária da ópera Andrea Chénier.” “_Que nome lindo! Se meu neném for menina vai se chamar Andrea.” “_Ah, querida! Que graça! Esse nome não serve, querida! Andrea é nome italiano de homem. Andrea Chénier é o protagonista da ópera.” “_Ué, se tem André de menino, o feminino só pode ser Andréa, parece de mulher…” “_Isso mesmo! A ópera de Umberto Giordano é inspirada na vida de um poeta francês, André Chénier. O autor italiano, então, mudou para Andrea. Tem o feminino em italiano, se você quiser. É Andreina.” “_Andreina? Hummm… Não, não gostei. Se for menina será Andrea mesmo. É lindo!” E assim fui batizada. Eu e mais duas nenéns de colegas de trabalho de minha mãe que souberam da história e não se importaram com o fato de usar um nome italiano masculino.(Leia mais)

VENDO O RIO – DIREITO DE SUPERFÍCIE: O PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Transcrevemos o PLC nº 96/2105, que “institui a aplicação do direito de superfície para fins urbanísticos no município do Rio de Janeiro”, medida que o jornal O Globo chamou de “negócios urbanísticos”, e Sonia Rabello classificou de “uma tentativa de imbróglio jurídico”. A proposta será objeto de audiência pública hoje, às h, na Câmara de Vereadores, como informado sexta-feira em VENDO O RIO – REUNIÃO E DEBATE DIA 23/03/2015. Curiosamente, os dispositivos legais citados no artigo de Sonia Rabello que impedem a proposta são os mesmos usados pelo Executivo para justifica-la. É assunto para juristas e especialistas do Direito Urbanístico analisarem.   Urbe CaRioca VENDO O RIOAutoria: Nelson Polzin PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 96/2015 INSTITUI A APLICAÇÃO DO DIREITO DE SUPERFÍCIE PARA FINS URBANÍSTICOS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. Autor(es): PODER EXECUTIVO A CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE(Leia mais)