Atualização em 13/06/2016, 13h43min: Reportagem no jornal O Globo, hoje, informa que o trecho da ciclovia construído na Avenida Niemeyer, destruído pelas ondas no último dia 21/04, será reconstruído com reforço estrutural e ancoragem. Ainda não há notícias sobre a segurança do restante da obra, que vai do Leblon à Barra da Tijuca. Atualização em 14/06/2016, 14h14min: Ontem à tarde o Prefeito do Rio concedeu entrevista sobre a ciclovia. Conforme noticiado, o trecho não afetado ainda passará por vistoria estrutural.Atualização em 14/06/2016, 18h15min: Ontem à noite foi noticiado – “Oceanógrafos advertem que Torre de TV está em área de risco“.______________________________________________________________________________________ Este blog havia se manifestado contrariamente à construção, nas areias de Copacabana, de uma estrutura provisória consistindo em um prédio com altura equivalente a cerca de quatro andares, para instalação de estúdios de televisão que funcionarão durante os Jogos Olímpicos(Leia mais)
Tag: Meio Ambiente
DESOCUPAÇÃO DO JARDIM BOTÂNICO – NOVOS CAPÍTULOS
Lago das Vitórias-Régias no Jardim Botânico do Rio de JaneiroFoto obtida na internet Às vésperas da Semana Santa a polêmica sobre a desocupação dos terrenos que pertencem à União e fazem parte do Jardim Botânico do Rio de Janeiro voltou às páginas e, literalmente, às ruas e ao próprio Jardim Botânico criado pelo então Príncipe Regente, futuro rei D. João VI, em 1808, mal a Corte Portuguesa havia chegado a terras brasileiras. Na última quarta-feira, dia 23/03, a grande imprensa (O Globo) noticiou que a União registrara as terras e preparava a retirada de famílias. Não seria a primeira tentativa dentro de uma disputa que dura duas décadas. Em 2013 o tema esteve nas páginas jornalísticas e na TV, em meio a grandes discussões. Na época comentamos neste blog em PATRIMÔNIO DO RIO: DECISÕES ALÉM DA COMPETÊNCIA e em JARDIM(Leia mais)
O CAMPO DE GOLFE NASCEU. O PARQUE ECOLÓGICO MORREU.
E A PALAVRA DO PERITO, EM TEMPOS DE “TUDO É PRA OLIMPÍADA“ Em 2005. O Campo de Golfe dito Olímpico – a moeda de muitas faces – foi palco de um evento-teste ontem. A notícia estampada no Caderno de Esportes do jornal O Globo de hoje informa que “o trânsito de pessoas sobre a restinga e outras áreas proibidas ocorreu durante toda a disputa”. O título – nos entenderá o jornalista se tiver acompanhado o caso no Campo de Golfe desde o início – beira o ridículo: ‘Favor pisar apenas na área permitida’, reportagem para a qual não encontramos o link respectivo. Outra notícia está no Jornal Folha de São Paulo: ‘Sem astros e público, evento-teste de golfe estreia campo da Rio-2016’. Mais completa, faz uma retrospectiva sobre as polêmicas que envolveram a obra, e não comenta os passos dados fora do(Leia mais)
SEM GLÓRIAS – DOIS FINADOS HOTÉIS E A MARINA
*Atualização em 14/01/2015 no final da postagem. Folha de São Paulo Em 2013/2014 a tentativa – mais uma – de construir um empreendimento de grande porte na Marina da Glória, situada no Parque do Flamengo, objeto de polêmica, críticas negativas e alguns debates, foi tema de várias postagens neste blog. Entre os muitos aspectos analisados apontamos que a proposta de criar um Centro de Convenções, restaurantes, lojas e centenas de vagas de veículos, naquela área pública, era parte de um conjunto que extrapolava os limites do parque, na figura que chamamos de O TRIÂNGULO DA EBX-REX: HOTEL GLÓRIA, HOTEL PARQUE DO FLAMENGO E MARINA DA GLÓRIA. Não obstante as muitas benesses que os empresários receberam, e a condescendência dos órgãos de patrimônio cultural, como se soube através da grande imprensa nenhum dos empreendimentos daquele triângulo foi adiante, principalmente porque as empresas envolvidas(Leia mais)
GUARATIBA: PEU A CAMINHO! – PARTE 2 – COMENTÁRIOS DE CANAGÉ VILHENA
No último dia 15/10 publicamos OPERAÇÃO ESQUISITA: ESPOLIAÇÃO URBANA NAS VARGENS, de Canagé Vilhena. As cores fortes e a visão abrangente do arquiteto explicavam as finalidades de uma Operação Urbana Consorciada-OUC definidas em lei, e questionavam a aplicação desse instrumento urbanístico fora dos objetivos a ele inerentes, mas, para justificar a criação de novos índices construtivos. Depois de GUARATIBA: PEU A CAMINHO! – PARTE 1, quando lembramos que nova lei urbanística em estudos para a região, nesta Parte 2 trazemos mais comentários do mesmo autor sobre o bairro e conceitos urbanísticos que deveriam nortear as propostas a serem encaminhadas ao Poder Legislativo. Cabe lembrar que, depois do lamaçal no que seria o Campus Fidei a região foi objeto de um relatório elaborado pelo IAB-RJ. Um alento: na CrôniCarioca A SERRINHA ZIGUEZAGUE E O MIRANTE DO ALBUQUERQUE, de 2012, estão memórias de uma época(Leia mais)
O MÊS NO URBE CARIOCA – NOVEMBRO 2015
Canagé Vilhena Em NOVEMBRO várias postagens tiveram grande repercussão, em especial METRÔ, LINHA 2 – UMA VISITA À ESTAÇÃO CARIOCA, ADEUS, CINEMA LEBLON!, e AS ÁRVORES E O BURGOMESTRE LENHADOR, este uma fábula urbano-carioca que alude ao atual presidente do C40 e suas ações voltadas para o Meio Ambiente na Cidade do Rio de Janeiro. O Campo de Golfe voltou a estas páginas virtuais acompanhado de um prognóstico incrível. A Roda-Gigante mais uma vez assombra a paisagem do Rio. Preciosos achados foram, infelizmente, perdidos devido à pequenez dos gestores públicos, causando tristeza e indignação. Agradecemos a Felipe Pires pelo envio de O RIO DE JANEIRO E O PLANEJAMENTO URBANO MERCADOLÓGICO, a Carla Crocchi pelo poético e certeiro A RODA GIGANTE E O PÉ DE FEIJÃO, e a Sonia Rabello e Mario Moscatelli que gentilmente autorizaram a reprodução de textos muito importantes.(Leia mais)
GUARATIBA: PEU A CAMINHO! – PARTE 1
Os moradores de Guaratiba estão preocupados com a nova lei urbanística que está a caminho – Projeto ou Plano de Estruturação Urbana – PEU para o bairro – e mudará os parâmetros construtivos na gigantesca região, antiga Zona Rural do Rio de Janeiro sabidamente composta, em sua maior parte, de áreas frágeis sujeitas a alagamentos, carente de infraestrutura urbana, e ocupada por muitas construções irregulares. O assunto não é novo neste blog desde A CIDADE CRESCE PARA… GUARATIBA, em 25/09/2012. Para lembrar, lá seria realizada a missa campal de encerramento da Jornada Mundial da Juventude, em 2013, quando chuvas fortes e ininterruptas transformaram o que seria o Campus Fidei em um lamaçal, obrigando à transferência do evento que coroou a reunião de jovens católicos para a Praia de Copacabana. Desde então o terreno alagadiço foi ameaçado com um projeto Minha(Leia mais)
SOBRE O PARQUE DAS BENESSES URBANÍSTICAS
Em 2014 – PARQUE DAS BENESSES URBANÍSTICAS GARANTE A PRIMEIRA: O BALNEÁRIO Caros leitores, A propósito de algumas declarações ocorridas durante a inauguração do famigerado Campo de Golfe dito Olímpico, na postagem cujo link está copiado abaixo constam análises sobre o mencionado novo parque, o chamado “Parque das Benesses Urbanísticas“. Saibam porquê no primeiro artigo, publicado exatamente há três anos neste blog. Reiteramos que o novo parque prometido não tem absolutamente nenhuma relação com a obra do Campo de Golfe construído em Área de Proteção Ambiental, levando à retirada de 450.000,00 m2 do Paraue Municipal Ecológico Marapendi e não de apenas 58.000,00 m2 como é sistematicamente repetido pelo sr. Prefeito do Rio nas reportagens veiculadas pela grande imprensa e em dossiê que foi apelidado “dossiê das falácias“. Além disso a também mencionada transferência de potencial construtivo acarretará o aumento do número de(Leia mais)
AS ÁRVORES E O BURGOMESTRE LENHADOR
Uma fábula urbano-carioca Canagé Vilhena Era uma vez um burgomestre que não gostava de árvores. No ano de 2015 ele comandava u’a mui leal e heroica cidade situada no Hemisfério Sul do mundo, fundada 450 anos antes por portugueses entre morros belíssimos que lembravam um pão-de-açúcar e a cara de um cão, às margens da também belíssima e então despoluída baía que banhava aquela terra maravilhosa com águas cristalinas. Para atingir os objetivos políticos que almejava – comandar cada vez mais e mais reinos – o burgomestre queria realizar obras em toda a urbi, para que todos vissem suas realizações. Porém, para fazê-las, era necessário cortar muitas árvores. O único problema era que no Século XXI crescia a preocupação com o aquecimento do planeta, havia manifestações em defesa da natureza em toda a orbi, e cortar árvores só fazia a situação(Leia mais)
COMPLEXO PAINEIRAS – OUTRA OBRA POLÊMICA ‘VAI-E-VOLTA’
Tal e qual as obras da Marina da Glória, ora vetadas, ora autorizadas, o Complexo Paineiras é projeto polêmico, cuja obra foi paralisada depois de questionamentos sobre desmatamentos e o porte da construção a ser erguida dentro do Parque Nacional da Tijuca, Floresta da Tijuca, bem tombado nacional. Na ocasião, em 2013, o Tribunal de Contas da União exigiu a referida paralisação, e alguns segmentos da sociedade civil se manifestaram contrariamente à proposta. O jornal O Globo on line informou hoje que as obras serão retomadas daqui a 30 dias. A notícia não menciona o Centro de Convenções que faz parte do projeto, conforme dados anteriormente divulgados, nem descreve o que foi aprovado pelo IPHAN. No entanto, menciona que o número de andares diminuiu de três para dois. Cabe lembrar que na proposta polêmica, a altura projetada equivalia a mais(Leia mais)
O RIO DE JANEIRO À BEIRA D’ÀGUA, de Andréa Redondo (versão em português)
O site The Nature of Cities promove mensalmente mesas redondas virtuais a partir de um tema previamente determinado. Em janeiro/2015 os participantes responderam à seguinte questão: GLOBAL ROUNDTABLE – Áreas urbanas situadas em frentes d’água são lugares tipicamente ocupados de modo intenso, e muitas vezes são locais poluídos ou privativos com acesso exclusivo. Mas, são áreas com potencial para gerar enormes benefícios. Como podemos liberar esses benefícios para todos? Existem compensações entre aspectos ecológicos, sociais e econômicos? O texto abaixo integra um conjunto de quinze artigos a respeito de cidades e suas frentes d’água publicados no referido site no dia 06/01. Para acessar todos os textos clique AQUI.Tendo em vista as recorrentes e recentes discussões sobre a impossibilidade termos a Baía de Guanabara despoluída, bem como a Lagoa Rodrigo de Freitas, as lagoas da Baixada de Jacarepaguá e tantas outras fontes(Leia mais)