
Publicado originalmente no Estadão Sérgio Magalhães * No mundo majoritariamente urbano, a boa cidade é condição para o desenvolvimento. A pandemia pôs em evidência a interdependência entre economia, política, sociedade, planeta e cidade. Caiu por terra a convicção muito difundida de que a cidade dependeria do crescimento econômico para ser melhor e menos desigual. De fato, a cidade é receptiva, mas também é ativa em relação aos diversos fatores constituintes da vida em sociedade. Emerge uma outra convicção, a de que não haverá desenvolvimento sem cidades ajustadas às exigências contemporâneas. Há pouco mais de um ano, em entrevista ao Le Monde, o centenário filósofo francês Edgar Morin sugeriu a possibilidade das forças do bem sairem vitoriosas no pós-pandemia, ainda que hoje sejam fracas e dispersas. E que, nessa situação, quando o improvável pode acontecer, é sadio tomarmos o partido da(Leia mais)










