Ainda o Metrô: Estação Gávea

Dando continuidade à questão do Metrô do Rio, após a publicação recente dos artigos “Metrô: abaixo-assinado pela conclusão da Linha 2”, sobre o abaixo-assinado que circula na internet e pede a conclusão da Estação Praça da Cruz Vermelha – Linha 2 MetrôRio, e “Metrô – Linhas cruzadas”, sobre o destaque ao alardeado projeto da Linha 4,  as obras inacabadas da Estação da Gávea e a plataforma fantasma da Linha 2, desativada na Carioca, além de uma nova “gambiarra” à vista no “metrô tripa”, temos a publicação veiculada na Folha de São Paulo, trazendo à tona, mais uma vez, o cenário das obras da estação Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e que se arrasta há anos. “Os dois buracos estão cobertos, os funcionários não circulam mais, e já não se ouve o barulho das máquinas. Esse é o cenário das(Leia mais)

Metrô: Abaixo-assinado pela conclusão da Linha 2

Circula na internet abaixo-assinado que pede a conclusão da Estação Praça da Cruz Vermelha – Linha 2 MetrôRio. Este site considera a conclusão da Linha de enorme importância para o sistema viário da cidade. A construção do trecho Estação Praça da Cruz Vermelha, Estação Carioca e Estação Praça XV será de grande valia para a população carioca, levando mais conforto e rapidez durante os deslocamentos, em especial para os moradores da Zona Norte. Para assinar, clique aqui.

Ainda o Autódromo de Deodoro: sobrevivência da Mata Atlântica no Rio aguarda decisão do Tribunal Federal, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello  destaca a longa espera pela decisão da Justiça Federal que impeça a devastação da Floresta de Mata Atlântica de Camboatá, em Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, ameaçada pela construção de um hipotético novo Autódromo e um vasto empreendimento comercial para pagá-lo. “O Tribunal Regional Federal  não deu andamento ao pedido do Ministério Público Federal para restabelecer a liminar que suspenda a assinatura do contrato até que seja feito o Estudo de Impacto Ambiental sobre a área”, afirma. Urbe CaRioca Ainda o Autódromo de Deodoro: sobrevivência da Mata Atlântica no Rio aguarda decisão do Tribunal Federal Sonia Rabello Na Amazônia, as queimadas, fruto de desmatamento, horrorizam os brasileiros e o mundo. Aqui, na Cidade Maravilhosa, ainda aguardamos, com paciência de Jó,(Leia mais)

Realengo – As terras do Rei, de André Mansur

Neste artigo, o jornalista e escritor André Luis Mansur destaca fatos da rica história de Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, bairro onde D. Pedro I “gostava de tomar uma famosa pinga, quando seguia para a fazenda de Santa Cruz”. Vale a leitura ! Urbe CaRioca Realengo – As terras do Rei Por André Mansur O nome deste bairro, que ficou famoso com a música “Aquele abraço”, de Gilberto Gil, tem sua origem nas “terras realengas”, que eram locais públicos, pertencentes ao Rei, e que se destinavam principalmente à pastagem e ao descanso do gado, não podendo haver qualquer tipo de construção ou arrendamento da terra. Elas também não podiam ser doadas em sesmarias. Este era o “realengo” da freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande, embora houvesse outros na cidade, como na freguesia de Nossa Senhora da Apresentação(Leia mais)

Metrô: Linhas Cruzadas

Há algum tempo, este Urbe CaRioca não traz à tona novas questões relativas ao metrô do Rio, aquele que chamamos de “metrô tripa”. Em muitas ocasiões, nosso site repetiu à exaustão que o alardeado projeto da Linha 4 do Metrô – obra apresentada também como ‘legado olímpico’ – é, na verdade, a extensão da Linha 1 pelos bairros de Ipanema e Leblon até a Gávea. Na verdade, a Linha 4 deveria ligar o Centro à Gávea via Botafogo, Humaitá, Jardim Botânico e Gávea e, a partir da Estação Gávea, seguir em direção à Barra da Tijuca, conforme o traçado da Linha 4 verdadeira, o que teria trazido inúmeros benefícios para a mobilidade urbana da Cidade do Rio de Janeiro, compreendendo um legado real para os cariocas. Hoje, entretanto, temos a situação da Estação Gávea sem conclusão – com as obras paradas desde(Leia mais)

Patrimônio em risco: imóvel histórico do antigo Automóvel Clube continua abandonado

Uma imagem que contrasta a beleza de um frontão neoclássico e o abandono que se arrasta há anos. Assim pode ser descrita a situação do prédio que abrigava a antiga sede do Automóvel Club do Brasil, na Rua do Passeio, no Centro do Rio. Inaugurado em 1860 com um baile ao qual compareceu Dom Pedro II, o prédio já foi residência do Barão de Barbacena e sede da Sociedade de Baile Assembleia Fluminense, da Sociedade Cassino Fluminense e do Automóvel Clube no Brasil, além de palco para o último discurso do então presidente João Goulart antes do golpe de 1964.  Tombado peloInstituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), o imóvel de três andares abrigou o Bingo Imperial até 2003, antes de fechar as portas e abrir caminho para o abandono e a decadência. Hoje, o edifício que carrega parte da história(Leia mais)

Dona Madá, uma Pipoqueira CaRioca

Pipoqueira há mais de três décadas, a doce e gentil Dona Madá, adorada por alunos, pais e funcionários de um colégio no Humaitá, na Zona Sul do Rio, por pouco não teve que interromper as suas atividades em virtude de uma denúncia. Conheça esta história singela, porém reconhecidamente sensível expressa por uma parcela muito especial da nossa sociedade; os nossos pequeninos ! Urbe CaRioca Por Camila de Albuquerque G. Redondo Era uma vez uma Senhorinha muito doce e gentil, que para complementar a sua renda familiar, vendia deliciosas pipocas em frente a um simpático colégio situado no Humaitá. O nome dela é Madá, a “Dona Madá” adorada por crianças de até 7 anos, bem como por todos os pais e funcionários da escolinha. A conhecida pipoqueira do bairro tem autorização para vender pipocas, atividade devidamente regularizada junto à Prefeitura da(Leia mais)

Os primórdios da Zona Oeste do Rio de Janeiro, de André Luis Mansur

Neste artigo, o jornalista e escritor André Luis Mansur destaca uma parte da sua obra “O Velho Oeste Carioca”, na qual resgata de forma detalhada e interessante a história da Zona Oeste do Rio de Janeiro, apresentando uma visão global da região e chamando a atenção para a sua riqueza histórica e natural. Vale a leitura ! Urbe CaRioca Os primórdios da Zona Oeste do Rio de Janeiro André Luis Mansur A zona oeste do Rio de Janeiro, chamada de “sertão carioca” pelo escritor e pesquisador Magalhães Corrêa no livro de mesmo nome sobre Jacarepaguá, foi desde o início uma terra de latifúndios, de senhores e senhoras de engenhos e fazendas, cujos limites na maioria das vezes imprecisos davam origem a conflitos e processos judiciais que podiam se arrastar por anos. Com o tempo, essas grandes porções de terra trabalhadas por muita mão(Leia mais)

Vendo o Rio – Jardim de Alah: Atenção !

O Jardim de Alah é bem tombado municipal desde 2001. Qualquer intervenção depende da aprovação do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural da Cidade do Rio de Janeiro. O que causa estranheza a este Urbe CaRioca – e nem deveria mais causar – é a repetição sem fim das mesmas justificativas apresentadas para venda ou cessão de determinados espaços públicos: a manutenção dos mesmos. Exemplo recente é a construção do futuro Museu do Holocausto no Morro do Pasmado. O que aguarda o Jardim de Alah? Abaixo, notícia publicada no jornal “O Globo” nesta semana. Urbe CaRioca Sem dinheiro, prefeitura vai entregar Jardim de Alah à iniciativa privada A ideia é ocupar a área com restaurantes e outros empreendimentos comerciais, mas moradores se opõem Gustavo Goulart – 07/08/2019 Matéria publicado originalmente no jornal “O Globo” RIO – A prefeitura divulgou o termo(Leia mais)

Arquivo Nacional disponibiliza acervo sobre o Rio Antigo

Você sabia que o Arquivo Nacional disponibiliza um amplo acervo que faz um resgate do “Rio Antigo” com dezenas de fotografias históricas da Cidade ? Além de vários registros, você também poderá ver vídeos, mapas, plantas arquitetônicas e gravuras de grandes ilustradores do século XIX. Para ver os detalhes descritivos de cada peça, clique aqui.

E a Roda-Gigante foi para a Zona Portuária do Rio!

Nesta semana foi noticiado que a roda-gigante “Rio Star”, que está sendo construída na Zona Portuária do Rio de Janeiro, já está com 75% de sua estrutura montada e, em breve, deverá ser inaugurada. O equipamento, que  chama a atenção de quem passa pela Via Binário e pelas ruas da região, promete ser uma grande atração turística, ocupando uma área de 2560 m² e medindo 88 metros. e com expectativa de receber um milhão de pessoas todos os anos. Em 2014, o empreendimento tinha como proposta de localização para a instalação a Enseada de Botafogo, na Zona Sul, próximo ao Morro do Pasmado. A Associação de Moradores e Amigos de Botafogo – AMAB, incansável na defesa do bairro, contrária à instalação naquele local, fez campanha a respeito nas rede sociais, obtendo grande apoio. Na época, este site Urbe CaRioca também criticou a pretensão inicial(Leia mais)

Largo do Boticário será enfim restaurado

Um dos ícones arquitetônicos e históricos do Rio de Janeiro, o encantador Largo do Boticário, no Cosme Velho, Zona Sul, ganhou a promessa da tão esperada revitalização, após anos de abandono. A resistente vila de casarões, cercada pela Mata Atlântica, e que preserva o sossego da década de 20 do século passado, época em que foi ocupado,  teve o seu destino definido recentemente. A rede Accorhotels comprou cinco das seis das casas que compõem o largo e pretender instalar ali um hostel. De acordo com o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), a empresa comprometeu-se em realizar a restauração completa do casario, tombado pelo estado em 1987, “respeitando as características do projeto original”, inclusive já tendo sido assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Largo do Boticário Ltda, empresa que representa os novos proprietários do “Conjunto Arquitetônico do(Leia mais)