Um glossário para quem ajuda a construir as cidades

Organizado pela professora Thereza Carvalho, livro reúne 176 verbetes sobre temas ligados à arquitetura e ao urbanismo. O ‘Pequeno glossário ilustrado de urbanismo’ é dividido entre parâmetros urbanísticos e projeto, morfologia urbana e patrimônio e planejamento urbano, meio ambiente e gestão. Urbe CaRioca Um glossário para quem ajuda a construir as cidades O Globo  – Link original RIO —  Arquitetos, urbanistas, pesquisadores e estudantes ligados à área ganharam uma importante ferramenta de apoio profissional e acadêmico. “Pequeno glossário ilustrado de urbanismo” reúne 176 verbetes divididos em três partes, de acordo com seguintes temas: parâmetros urbanísticos e projeto; morfologia urbana e patrimônio e planejamento urbano, meio ambiente e gestão. Além de ser consultado por quem trabalha, estuda ou faz pesquisa na área, o glossário também pode ajudar leigos interessados no assunto a exercerem cidadania — em audiências públicas sobre o plano diretor(Leia mais)

Iphan suspende ato que cancelou tombamento do Solar Visconde de São Lourenço

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) suspendeu o Ato de Cancelamento do Tombamento nº 27-T-38, referente ao Solar Visconde de São Lourenço, localizado na Lapa, no Rio de Janeiro. A suspensão aconteceu em cumprimento à decisão judicial proferida pela juíza da 28ª Vara Federal do Rio de Janeiro nos autos de ação civil pública. Tombado pelo Iphan desde 1938, o imóvel é uma das construções que evocam a arquitetura singular do período colonial na cidade. Trata-se de uma das poucas edificações remanescentes da arquitetura civil urbana do período. Além de tombado pela instância federal, o imóvel faz parte da Área de Proteção do Ambiente Cultural (APAC) da Cruz Vermelha, sob a tutela municipal. Sua primeira referência remonta ao terceiro quartel do século XVIII, como um conjunto de edificações térreas. O prédio pertenceu ao Visconde de São Lourenço,(Leia mais)

Mais um bem tombado para a lista do obituário patrimonial carioca, de Cláudio Prado De Mello

Publicado originalmente na página do autor em sua rede social Por Cláudio Prado de Mello Recebemos hoje de manhã (13 de fevereiro de 2022) pela Brigada do Patrimônio ( 21-989131561) informações sobre o Solar do Visconde de São Lourenço ( BTF) que fica na esquina da Rua da Riachuelo com Inválidos. Tal edifício em muito se aproxima dos módulos construtivos do Paço Imperial da Praça XV e além de sua importância histórica e afetiva, o elemento arquitetônico é de grande importância para a Memória Nacional. Da mesma forma, nosso amigo preservacionista Marconi Andrade perguntou-me de manhã se eu sabia se o imóvel havia sido destombado. Ele informa que o imovel está sendo demolido e não existe uma placa de demolição no local. O Solar do Visconde de São Lourenço é um prédio em estilo colonial português, com três pavimentos, cuja(Leia mais)

O estranho ‘destombamento’ do Solar do Visconde de São Lourenço, no Centro, pelo IPHAN, de Quintino Gomes Freire

Publicado originalmente no Diário do Rio O imóvel, na esquina da Riachuelo com a Inválidos, era tombado desde 1938 e tem grande relevância histórica, tendo sido construído no século XVIII. Um processo administrativo do IPHAN ocasionou seu destombamento diretamente pela Presidente do IPHAN, publicado no Diário Oficial a 25/01/2022. Especialistas temem outros “destombamentos”. Por Quintino Gomes Freire Na rua dos Inválidos, número 193, fica o que restou de um dos imóveis mais significativos de nosso período colonial, bem na esquina da rua do Riachuelo. O belo prédio, que foi residência do Visconde cujo nome carrega, tinha três andares e ocupa um terreno de aproximadamente 1.200m2 em bom ponto do Centro do Rio. Tem arquitetura bem semelhante ao Paço Imperial, com as molduras das janelas em cantarias de pedra, e sacadinhas, como aquela em que Dom Pedro I disse que ficava.(Leia mais)

Quiosques na praia do Rio: quem e como se pode ter um?, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello destaca que se o cidadão quiser saber quantos são os quiosques licenciados, onde, para quais atividades, por qual preço e quem é o responsável/beneficiário da concessão não obterá nenhuma destas informações facilmente no site da Prefeitura. “Afinal, quem sabe quem são os beneficiários dos imóveis e bens públicos na Cidade, e como eles foram escolhidos? Por isso fica a questão: como o prefeito teria decidido, pessoalmente, “compensar” a perda fatal de uma família com uma “doação” por concessão para exploração de um bem público? Ou foi a empresa Orla Rio que resolveu trocar o operador do quiosque?”, questiona. Urbe CaRioca Quiosques na praia do Rio: quem e como se pode ter um? *Sonia Rabello – Link original Sem transparência e disponibilidade de(Leia mais)

Comentários sobre o aeroporto Galeão/Jobim, de Atílio Flegner

Em mais algumas reviravoltas, o governo federal anunciou que a concessionária RIOGaleão, controlada pelo grupo Changi, pediu para devolver a concessão do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, à União, conforme divulgado pela grande mídia. Abaixo, comentários de Atílio Flegner sobre a localização privilegiada do Aeroporto do Galeão e a paradoxal carência de transportes e acessos eficientes ao terminal. Urbe CaRioca Texto do Atilio Flegner Apesar de termos um aeroporto Internacional de tamanho avantajado e com uma super pista de 4km (dá pra pousar o ônibus espacial lá), é um aeroporto totalmente sub aproveitado. Um dos principais motivos é o péssimo acesso até o Tom Jobim. E não tem nada a ver com distância. Veja que o Galeão, a 15km do centro, é muito mais perto que o Guarulhos, a 26km do centro de São Paulo, ou o Heathrow, a(Leia mais)

Precisamos falar sobre quiosques, de Joaquim Ferreira dos Santos

Quando a construção dos quiosques novos e maiores foi autorizada, o propósito era servir de ponto de apoio para os frequentadores da praia e da orla, para a venda de alimentos prontos (sem cocção) e bebidas,  inclusive com a previsão de banheiros no subsolo. Tudo para o conforto dos usuários. O que se vê hoje, além das horrorosas propagandas (proibidas na orla, apenas um detalhe esquecido), são descaso, sujeira, ampliação dos espaços, empachamento da paisagem, entre outras barbaridades urbano-cariocas. E, naturalmente, usos e atividades que fogem à vocação, à ordem, e às normas. Joaquim Ferreira dos Santos está coberto de razão. Urbe CaRioca Precisamos falar sobre quiosques   Por Joaquim Ferreira dos Santos – O Globo (07 de fevereiro de 2022) Link original Do Leme ao Pontal, o Rio tem 34 km de orla e até a semana passada essas(Leia mais)

Uma Festa Portuguesa, que Beleza (de Chico pra Chico), de Francisco Fonseca

CrôniCaRioca A poesia do Arquiteto Francisco Fonseca pega emprestados versos de seu xará, os mistura à sua não menos inspirada poesia, e pede lições à “terrinha” para o bem de seu país irmão. De um Chico, maranhense que abraçou o Rio, para o Chico do Brasil, o Francisco Buarque de Holanda, nascido nesta cidade do Rio de Janeiro, a Urbe CaRioca. Urbe CaRioca Uma Festa Portuguesa, que Beleza (de Chico pra Chico) (Os versos em negrito são da música Tanto Mar, do Buarque) Reuters/Pedro Nunes Foi bonita a festa, pá Ficaste contente E eu cá também, meu xará Vendo toda aquela gente Numa alegria pungente Indo pra rua votar Uma festa portuguesa O povo em paz, que beleza Votando numa eleição. Desde já peço desculpas Pela minha intromissão Misturando meus pobres versos Com a tua inspiração Mas foi tão grande(Leia mais)

Cadê o ipê que estava aqui? Ou, medidas compensatórias realmente compensam?, de Roberto Bastos Rocha

Neste artigo, o arquiteto urbanista Roberto Bastos Rocha chama a atenção para a remoção de árvores, dentre as quais um ipê branco, vencedor de concurso e capa do Diário Oficial da Prefeitura. Um exemplar que foi capaz de sobreviver às adversidades do meio urbano durante quinze anos, mas removido em prol da construção do novo prédio do Consulado Geral dos Estados Unidos no Rio de Janeiro. “Uma árvore cuja beleza foi reconhecida publicamente na capa do Diário Oficial! Quantas assim já eliminamos? Foi suprimida em função da nova construção? Apresentava condições inadequadas para a sua manutenção no meio urbano? Quem autorizou a sua supressão?”, questiona. Urbe CaRioca Cadê o ipê que estava aqui? Ou, medidas compensatórias realmente compensam? *Roberto Bastos Rocha – Arquiteto e urbanista aposentado da PCRJ. Conselheiro do Conselho Municipal de Meio Ambiente da Cidade do Rio de(Leia mais)

No labirinto do Teatro Poeira- e da poeira do teatro, de Marilia Martins

Está em cartaz no Teatro Poeira uma exposição de Bia Lessa. O belo texto da jornalista e professora Marília Martins descreve com singular sensibilidade a exposição “Antes e depois dos espetáculos”, uma “declaração de amor” das idealizadoras do espaço, as atrizes Marieta Severo e Andréa Beltrão, à arte e aos mais de 160 espetáculos e 300 mil espectadores que passaram por lá, com curadoria da multiartista Bia Lessa. Urbe CaRioca No labirinto do Teatro Poeira (e da poeira do teatro) Marilia Martins  O percurso da exposição do Teatro Poeira, de Beatriz Lessa , é uma conversa entre a narradora-encenadora e passantes por ali (espectadores transformados em transeuntes curiosos). O percurso é uma coleção de instalações, com diferentes provocações que alteram o olhar de quem passa (ora no alto, ora no chão, ora na parede, ora na estante, ora grande, ora(Leia mais)

Um acinte aos cariocas na Lagoa, de Cora Ronai

Em 20 de dezembro de 2021, divulgamos que estava em andamento a instalação do projeto gastronômico “MasterChef Nas Nuvens” suspenso a 50 metros de altura às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, em área tombada que integra o Patrimônio Cultural da Cidade e da União, o que nos causou grande estranhamento. Dando continuidade ao assunto trazido por este blog em “Gastronomia com adrenalina” desafia tombamento na Lagoa”, com o texto de Cora Rónai divulgado em rede social, e à nota do Instituto de Arquitetos do Brasil publicada em “IAB divulga nota sobre ocupação das margens da Lagoa Rodrigo por `Masterchef nas Nuvens´” reproduzimos o artigo da mesma jornalista e colunista do jornal O Globo que trouxe o caso do trambolho na Lagoa mais uma vez à mídia. “O que era de todos é, agora, uma `experiência exclusiva´(e profundamente ridícula); a(Leia mais)